MICROHISTÓRIA DO TEATRO COLONIAL BRASILEIRO: PADRE ANCHIETA E A FESTA DE SÃO LOURENÇO

O período colonial brasileiro, visto pela ótica da microhistória, apresenta um cenário multifacetado de povos, línguas e culturas que se somam para produzir o nosso grande Barroco. Os autos de padre Anchieta são analisados, aqui, como produções teatrais que conseguiram – e conseguem até hoje – repro...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Augusto Rodrigues da Silva Junior, Ana Clara Magalhães de Medeiros
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 2013-01-01
Series:Cena
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/24083
Description
Summary:O período colonial brasileiro, visto pela ótica da microhistória, apresenta um cenário multifacetado de povos, línguas e culturas que se somam para produzir o nosso grande Barroco. Os autos de padre Anchieta são analisados, aqui, como produções teatrais que conseguiram – e conseguem até hoje – reproduzir as fronteiras de uma inventiva histórica que, violenta, não deixou de contar com estratégias criativas, artísticas e ousadas. O gênero teatral parece ter sido, neste momento histórico ímpar, o que melhor conseguiu articular os impasses linguísticos e simbólicos que se estabeleciam entre conquistador e conquistados. A Festa de São Lourenço, de Anchieta, é analisada enquanto manifestação dramatúrgica e literária que bem significa o intuito do colonizador de efetivar o processo de tradução de culturas.
ISSN:1519-275X
2236-3254