Interpretações distintas sobre ciência na China

Pouco se sabe sobre como se dá a problematização da ciência na China. Se a ciência não constitui uma dimensão alheia ao modo como se manifesta o pensamento de uma sociedade, voltar-se para a filosofia é crucial para progredir na questão científica. Todavia, o Ocidente, via de regra, desconhece gran...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Eduardo Vichi Antunes
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de História da Ciência 2020-06-01
Series:Revista Brasileira de História da Ciência
Subjects:
Online Access:https://rbhciencia.emnuvens.com.br/revista/article/view/20
Description
Summary:Pouco se sabe sobre como se dá a problematização da ciência na China. Se a ciência não constitui uma dimensão alheia ao modo como se manifesta o pensamento de uma sociedade, voltar-se para a filosofia é crucial para progredir na questão científica. Todavia, o Ocidente, via de regra, desconhece grande parte da tradição filosófica chinesa ou a interpreta equivocadamente. Sabedor deste fato, este artigo objetiva analisar as contribuições de três intelectuais importantes, Marcel Granet, Karine Chemla e Christoph Harbsmeier, a fim de colocá-las em disputa no âmbito da sinologia. Almejamos assim superar preconceitos ocidentais quanto à inexistência de uma ciência legítima na China.
ISSN:2176-3275