Trocas gasosas, crescimento e produção de quiabeiro cultivado com águas salinas e adubação silicatada
O excesso de sais na água e/ou no solo é um fator crítico que afeta adversamente a fisiologia, o crescimento e limita a produção dos cultivos no semiárido do Nordeste brasileiro. Uma forma de reduzir o efeito do estresse salino sobre as plantas é o uso da adubação com silício. Neste contexto, objeti...
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Universidade Estadual de Londrina
2020-08-01
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description | O excesso de sais na água e/ou no solo é um fator crítico que afeta adversamente a fisiologia, o crescimento e limita a produção dos cultivos no semiárido do Nordeste brasileiro. Uma forma de reduzir o efeito do estresse salino sobre as plantas é o uso da adubação com silício. Neste contexto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o crescimento e a produção do quiabeiro cv. Valença em função da irrigação com águas salinas e doses de silício. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação no município de Pombal-PB. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água – CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e duas doses de adubação silicatada (100 e 200 g de Si planta-1) com quatro repetições. O estresse salino aumentou a concentração intercelular de CO2 na câmera subestomática e reduziu a taxa de assimilação de CO2, a eficiência instantânea de carboxilação, o crescimento e a produção das plantas de quiabeiro. A eficiência intrínseca no uso da água e o peso médio de frutos do quiabeiro não foram influenciados pela irrigação com águas salinas e doses de silício. O fornecimento de 200 g planta-1 de silício diminuiu o efeito deletério do estresse salino sobre a condutância estomática e a área foliar de quiabeiro, aos 45 dias após a semeadura, no entanto, não aumentou produção da cultura. |
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spelling | doaj.art-48c9565f0cef4d19a3d8d5a7a423422c2023-01-24T20:30:27ZengUniversidade Estadual de LondrinaSemina: Ciências Agrárias1676-546X1679-03592020-08-01415supl110.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p1937Trocas gasosas, crescimento e produção de quiabeiro cultivado com águas salinas e adubação silicatadaGeovani Soares de Lima0Cristiane Milenne Alves de Souza1Reginaldo Gomes Nobre2Lauriane Almeida dos Anjos Soares3Hans Raj Gheyi4Lourival Ferreira Cavalcante5Pedro Dantas Fernandes6Maria Amanda Guedes7Universidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal Rural do SemiáridoUniversidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal do Recôncavo da BahiUniversidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal de Campina GrandeO excesso de sais na água e/ou no solo é um fator crítico que afeta adversamente a fisiologia, o crescimento e limita a produção dos cultivos no semiárido do Nordeste brasileiro. Uma forma de reduzir o efeito do estresse salino sobre as plantas é o uso da adubação com silício. Neste contexto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o crescimento e a produção do quiabeiro cv. Valença em função da irrigação com águas salinas e doses de silício. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação no município de Pombal-PB. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água – CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e duas doses de adubação silicatada (100 e 200 g de Si planta-1) com quatro repetições. O estresse salino aumentou a concentração intercelular de CO2 na câmera subestomática e reduziu a taxa de assimilação de CO2, a eficiência instantânea de carboxilação, o crescimento e a produção das plantas de quiabeiro. A eficiência intrínseca no uso da água e o peso médio de frutos do quiabeiro não foram influenciados pela irrigação com águas salinas e doses de silício. O fornecimento de 200 g planta-1 de silício diminuiu o efeito deletério do estresse salino sobre a condutância estomática e a área foliar de quiabeiro, aos 45 dias após a semeadura, no entanto, não aumentou produção da cultura.https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/37331Abelmoschus esculentus L.Estresse salinoSilício. |
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