Em nós: hipertexto e literatura
De início, gostaria de fazer uma pequena proposta, a qual, de alguma forma, motiva este trabalho: que não nos percamos, na leitura do texto literário, no dinamismo excessivo da vida atual, intimamente associada às tecnologias e aos computadores. Presumivelmente não há microtoxinas em nossa circulaçã...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2012-09-01
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Series: | Outra Travessia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/26336 |
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author | Miguel Rettenmaier |
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description | De início, gostaria de fazer uma pequena proposta, a qual, de alguma forma, motiva este trabalho: que não nos percamos, na leitura do texto literário, no dinamismo excessivo da vida atual, intimamente associada às tecnologias e aos computadores. Presumivelmente não há microtoxinas em nossa circulação, o que nos obrigaria, como Case, de Neouromancer, de Gibson, a correr contra o tempo pela vida em busca de determinado antídoto. Se o corpo é a carne, como bem sabe o protagonista do romance, e a carne tem lá suas exigências, pensemos que podemos e devemos, em dados momentos, ter o tempo a nosso favor. E isso implica a liberdade de pensar e sentir com maior acuidade certas coisas num tempo presente, mesmo sob as demandas instantâneas do tempo real. Em outras palavras: experimentar a possibilidade de existir diferentemente numa atualidade cujas relações entre informação e comunicação fundamentam-se na articulação de dois poderosos elementos intimamente associados: a conexão e a comutação. |
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