Giro autoral no “livro de repórter”
Um exercício para dar resposta à clássica indagação de Foucault, “O que é um autor?” (1970) está materializado neste texto em relação ao jornalismo. Para isso, considera-se a autoralidade como dispositivo de deslocamento de um movimento epistemológico que tem como ponto de partida a existe...
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| Published: |
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2018-04-01
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| Online Access: | https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/34151 |
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| author | Beatriz Marocco |
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| description | Um exercício para dar resposta à clássica indagação de Foucault, “O que é um autor?” (1970) está materializado neste texto em relação ao jornalismo. Para isso, considera-se a autoralidade como dispositivo de deslocamento de um movimento epistemológico que tem como ponto de partida a existência da autoralidade coletiva nas mídias jornalísticas e projeta a autoralidade individual no “livro de repórter”. As ações de resistência no jornalismo provocam este giro autoral alçando o repórter à condição de um “novo intelectual”, realizando-se como autor voltado a iluminar o que permanece oculto na produção das mídias. A experiência de duas repórteres, recortada de entrevistas de pesquisa ou descrita em seus livros, e a análise do livro Viagem à Palestina revelam quatro características do “repórter-autor”. |
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| publishDate | 2018-04-01 |
| publisher | Pontíficia Universidade Católica de São Paulo |
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