ANTIAGREGANTES E ANTICOAGULANTES EM CIRURGIA DERMATOLÓGICA – NORMAS DE ORIENTAÇÃO CLÍNICA
Introdução: A abordagem da terapêutica antitrombótica não é consensual na cirurgia dermatológica. O dermatologista tem de ponderar entre o risco hemorrágico e o risco trombótico quando decide do manuseio destes fármacos no período perioperatório. Material e Métodos: Os autores reviram a literatura...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
2016-01-01
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Series: | Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/483 |
Summary: | Introdução: A abordagem da terapêutica antitrombótica não é consensual na cirurgia dermatológica. O dermatologista tem de ponderar entre o risco hemorrágico e o risco trombótico quando decide do manuseio destes fármacos no período perioperatório.
Material e Métodos: Os autores reviram a literatura disponível com o intuito de elaborar normas de orientação clínica para a abordagem destes doentes.
Resultados: Há poucos estudos significativos publicados nesta área, e por vezes com diferentes abordagens e recomendações. O principal objetivo do cirurgião dermatológico deverá ser a otimização dos resultados cirúrgicos sem esquecer os riscos trombóticos e hemorrágicos inerentes ao doente e ao procedimento cirúrgico.
Conclusões: Recomendamos a continuação dos antitrombóticos nos procedimentos dermatológicos com baixo risco hemorrágico. Nos doentes com elevado risco tromboembólico recomendamos a continuação do fármaco antitrombótico nos procedimentos de baixo risco hemorrágico, e a ponderação da sua suspensão com substituição por heparina de baixo peso molecular nos procedimentos de elevado risco hemorrágico. No entanto, estas recomendações globais não se devem sobrepor a uma abordagem individualizada à situação clínica pontual de cada doente. |
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ISSN: | 2182-2395 2182-2409 |