Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts

Quatro isolados do vírus do mosaico da berinjela (EMV - "eggplant mosaic virus" - grupo tymovírus) foram armazenados a partir de extratos foliares de hospedeiras com sintomas sistêmicos. Os virus EMV-Al (isolado de Abelia), EMV-Sc (isolado da Escócia), -ts (estirpe-padrão) e VNBT (vírus da...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Maria Mércia Barradas, Fernando J. Sanhueza Salas, Ivan P. González Buitrón
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Botânica do Brasil 1992-12-01
Series:Acta Botânica Brasílica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33061992000200002
_version_ 1811259291002208256
author Maria Mércia Barradas
Fernando J. Sanhueza Salas
Ivan P. González Buitrón
author_facet Maria Mércia Barradas
Fernando J. Sanhueza Salas
Ivan P. González Buitrón
author_sort Maria Mércia Barradas
collection DOAJ
description Quatro isolados do vírus do mosaico da berinjela (EMV - "eggplant mosaic virus" - grupo tymovírus) foram armazenados a partir de extratos foliares de hospedeiras com sintomas sistêmicos. Os virus EMV-Al (isolado de Abelia), EMV-Sc (isolado da Escócia), -ts (estirpe-padrão) e VNBT (vírus da necrose branca do tomateiro), que induzem sintomas em Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Família Chenopodiaceae) Datura stramonium, Lycopersicon esculentum e Nicotiana glutinosa (Solanaceae), foram conservados em extratos destas plantas, à temperatura ambiente, em geladeira e em congelador. A infectividade dos vírus, em diferentes períodos de armazenamento, foi testada em plantas de datura e glutinosa, para se determinar a longevidade in vitro. Constatou-se que, quando guardados em baixas temperaturas,os extratos preservam por mais tempo a infectividade dos vírus. No caso de datura e glutinosa, por exemplo, resultados positivos foram obtidos até 413 e 282 dias de armazenamento, respectivamente, em congelador. Entretanto, com relação às espécies de Chenopodium testadas, mesmo alguns extratos recém-preparados conduziram a resultados negativos, confirmando a presença de inibidores de infecção viral nestas plantas. Das três espécies, é sugerida a utilização apenas de C.quinoa para o preparo de extratos visando preservar estes vírus e, assim mesmo, por um período relativamente curto (entre 53 e 80 dias). A avaliação geral dos resultados mostra que, para os tymovírus estudados neste trabalho, é possível conservar a infectividade através da técnica de armazenamento de extratos foliares de plantas sistemicamente infectadas.<br>Four isolates of EMV (eggplant mosaic virus - tymovirus group) were preserved in crude extracts from systemically-infected plants. EMV-Al (Abelia strain), EMV-Sc (Scottish strain), EMV-ts (type-strain) and TWNV (tomato white necrosis virus) which induce symptoms in Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Family Chenopodiaceae), Datura stramonium, Lycopersicon esculentum and Nicotiana glutinosa (family Solanaceae) plants were maintened in leaf extrats obtained from these species. The extracts were kept at room temperature, at about 5+C and at about 20+C. Sap containing viruses were periodically inoculated in test-plants (datura and glutinosa) in order to determine the longevity in vitro. It was verified that viruses remained infective for longer periods if extratcs were kept at low temperatures as compared with those maintained at room temperature. In the case of sap juice from datura and glutinosa plants, EMV isolates remained infective respectively up to 413 and 282 days at about -20+C. However, many negative results were obtained with Chenopodium species even when freshly prepared leaf juice were used. This fact may be understood by the presence of virus inhibitors in these plants. Only C. quinoa is a valuable host to be used to preserve four EMV isolates, although for a short period (more than 53 and less than 80 days). The present paper reports the successful use of keeping infected leaf juices for preserving the infectivity of some tymoviruses.
first_indexed 2024-04-12T18:29:00Z
format Article
id doaj.art-4a09603ff6a648b8a9cb5d8474ad7c97
institution Directory Open Access Journal
issn 0102-3306
1677-941X
language English
last_indexed 2024-04-12T18:29:00Z
publishDate 1992-12-01
publisher Sociedade Botânica do Brasil
record_format Article
series Acta Botânica Brasílica
spelling doaj.art-4a09603ff6a648b8a9cb5d8474ad7c972022-12-22T03:21:09ZengSociedade Botânica do BrasilActa Botânica Brasílica0102-33061677-941X1992-12-0162152610.1590/S0102-33061992000200002Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extractsMaria Mércia BarradasFernando J. Sanhueza SalasIvan P. González BuitrónQuatro isolados do vírus do mosaico da berinjela (EMV - "eggplant mosaic virus" - grupo tymovírus) foram armazenados a partir de extratos foliares de hospedeiras com sintomas sistêmicos. Os virus EMV-Al (isolado de Abelia), EMV-Sc (isolado da Escócia), -ts (estirpe-padrão) e VNBT (vírus da necrose branca do tomateiro), que induzem sintomas em Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Família Chenopodiaceae) Datura stramonium, Lycopersicon esculentum e Nicotiana glutinosa (Solanaceae), foram conservados em extratos destas plantas, à temperatura ambiente, em geladeira e em congelador. A infectividade dos vírus, em diferentes períodos de armazenamento, foi testada em plantas de datura e glutinosa, para se determinar a longevidade in vitro. Constatou-se que, quando guardados em baixas temperaturas,os extratos preservam por mais tempo a infectividade dos vírus. No caso de datura e glutinosa, por exemplo, resultados positivos foram obtidos até 413 e 282 dias de armazenamento, respectivamente, em congelador. Entretanto, com relação às espécies de Chenopodium testadas, mesmo alguns extratos recém-preparados conduziram a resultados negativos, confirmando a presença de inibidores de infecção viral nestas plantas. Das três espécies, é sugerida a utilização apenas de C.quinoa para o preparo de extratos visando preservar estes vírus e, assim mesmo, por um período relativamente curto (entre 53 e 80 dias). A avaliação geral dos resultados mostra que, para os tymovírus estudados neste trabalho, é possível conservar a infectividade através da técnica de armazenamento de extratos foliares de plantas sistemicamente infectadas.<br>Four isolates of EMV (eggplant mosaic virus - tymovirus group) were preserved in crude extracts from systemically-infected plants. EMV-Al (Abelia strain), EMV-Sc (Scottish strain), EMV-ts (type-strain) and TWNV (tomato white necrosis virus) which induce symptoms in Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Family Chenopodiaceae), Datura stramonium, Lycopersicon esculentum and Nicotiana glutinosa (family Solanaceae) plants were maintened in leaf extrats obtained from these species. The extracts were kept at room temperature, at about 5+C and at about 20+C. Sap containing viruses were periodically inoculated in test-plants (datura and glutinosa) in order to determine the longevity in vitro. It was verified that viruses remained infective for longer periods if extratcs were kept at low temperatures as compared with those maintained at room temperature. In the case of sap juice from datura and glutinosa plants, EMV isolates remained infective respectively up to 413 and 282 days at about -20+C. However, many negative results were obtained with Chenopodium species even when freshly prepared leaf juice were used. This fact may be understood by the presence of virus inhibitors in these plants. Only C. quinoa is a valuable host to be used to preserve four EMV isolates, although for a short period (more than 53 and less than 80 days). The present paper reports the successful use of keeping infected leaf juices for preserving the infectivity of some tymoviruses.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33061992000200002tymovírusarmazenamento em extratosSolanaceaeChenopodiaceaetymovirusesstorage in leaf juicesSolanaceaeChenopodiaceae
spellingShingle Maria Mércia Barradas
Fernando J. Sanhueza Salas
Ivan P. González Buitrón
Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
Acta Botânica Brasílica
tymovírus
armazenamento em extratos
Solanaceae
Chenopodiaceae
tymoviruses
storage in leaf juices
Solanaceae
Chenopodiaceae
title Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
title_full Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
title_fullStr Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
title_full_unstemmed Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
title_short Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts
title_sort manutencao da infectividade de tymovirus em extratos de plantas maintenance of infectivity of tymovirus in plant extracts
topic tymovírus
armazenamento em extratos
Solanaceae
Chenopodiaceae
tymoviruses
storage in leaf juices
Solanaceae
Chenopodiaceae
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33061992000200002
work_keys_str_mv AT mariamerciabarradas manutencaodainfectividadedetymovirusemextratosdeplantasmaintenanceofinfectivityoftymovirusinplantextracts
AT fernandojsanhuezasalas manutencaodainfectividadedetymovirusemextratosdeplantasmaintenanceofinfectivityoftymovirusinplantextracts
AT ivanpgonzalezbuitron manutencaodainfectividadedetymovirusemextratosdeplantasmaintenanceofinfectivityoftymovirusinplantextracts