Diabetes tipo 2 com tendência à cetose

Nos Estados Unidos, nos últimos anos, tem sido descrito número crescente de casos de Diabetes tipo 2 com tendência à cetose. No Brasil, trata-se de condição ainda rara e sua exata prevalência é ainda desconhecida. Os pacientes, usualmente, abrem o quadro com cetoacidose diabética sem fator desencad...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Kalina Pessoa Daniel de Sousa, Bruna Sobral Ferraz de Moura Maniçoba, Thaís Pessoa Lins, Abílio Costa e Silva, Lucio Vilar
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina de Olinda 2019-07-01
Series:Anais da Faculdade de Medicina de Olinda
Subjects:
Online Access:https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/36
Description
Summary:Nos Estados Unidos, nos últimos anos, tem sido descrito número crescente de casos de Diabetes tipo 2 com tendência à cetose. No Brasil, trata-se de condição ainda rara e sua exata prevalência é ainda desconhecida. Os pacientes, usualmente, abrem o quadro com cetoacidose diabética sem fator desencadeante perceptível e dentro de algumas semanas é possível à suspensão da terapia insulínica e um adequado controle glicêmico apenas com drogas orais ou mesmo somente dietoterapia. Os anticorpos contra antígenos da célula beta são negativos e a maioria dos pacientes são homens negros ou hispânicos obesos com forte história familiar de diabetes mellitus tipo 2 (DM2TC). No artigo, é relatado caso de DM2TC em homem de 31 anos, no qual foi possível a suspensão da terapia insulínica três meses após o episódio da cetoacidose diabética (CAD), com manutenção da metformina. Dezoito meses após a CAD, o paciente se mantinha bem controlado apenas com dietoterapia (glicemia de jejum de 102 mg/dL e HbA1c de 5,7%).
ISSN:2595-1734
2674-8487