Proposta de metodologia para estimar a área de cobertura potencial por equipes de atenção primária
Objetivo. Apresentar metodologia para avaliação empírica da atenção primária à saúde (APS) por meio da construção de representações digitais das áreas de cobertura potencial das equipes da APS. Métodos. Estudo de natureza metodológica. As áreas potenciais foram construídas por análise combinatória e...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pan American Health Organization
2019-05-01
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Series: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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Online Access: | http://iris-stg.paho.org/xmlui/handle/123456789/50987 |
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author | Thiago Augusto Hernandes Rocha Dante Grapiuna de Almeida Pedro Vasconcelos Maia do Amaral Núbia Cristina da Silva Erika Bárbara Abreu Fonseca Thomaz Rejane Christine de Sousa Queiroz Allan Claudius Queiroz Barbosa João Ricardo Nickenig Vissoci |
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description | Objetivo. Apresentar metodologia para avaliação empírica da atenção primária à saúde (APS) por meio da construção de representações digitais das áreas de cobertura potencial das equipes da APS.
Métodos. Estudo de natureza metodológica. As áreas potenciais foram construídas por análise combinatória entre setores censitários e localização das unidades básicas de saúde (UBS) que apresentavam equipes de APS no Brasil. Foram utilizadas seis regras para parametrizar o algoritmo de construção das áreas potenciais. Assim, foram estipuladas seis restrições que viabilizaram o modelo utilizado: seleção de setores censitários próximos à UBS; setores contíguos; setores mutuamente excludentes; setores localizados no mesmo município da UBS; somatório de 4 500 usuários por equipe de saúde em cada UBS; e volume de população adscrita proporcional ao número de equipes de APS alocadas na UBS. A partir de 316 574 setores censitários e 39 758 UBS, foi desenvolvida uma matriz de vizinhança sobre a qual iterou um algoritmo de grafo que testava combinações de setores que atendessem simultaneamente as regras estipuladas.
Resultados. Foram definidos 1 901 114 arcos ligando 30 351 setores censitários, permitindo a construção de 26 907 áreas potenciais. A partir desse resultado é possível fazer análises inframunicipais no que tange ao monitoramento de indicadores da APS. Os parâmetros customizáveis do algoritmo podem ser ajustados para contemplar diferentes conjuntos de regras e adaptados para diferentes países.
Conclusões. O uso de abordagens amparadas em geoprocessamento pode criar condições para avaliação do impacto da APS, levando-se em conta bases de dados secundárias e com nível de análise inframunicipal, de UBS e até mesmo de equipes. |
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spelling | doaj.art-4a575fa476d243f1a75082300173b2832022-12-22T01:47:04ZengPan American Health OrganizationRevista Panamericana de Salud Pública1020-49891680-53482019-05-014311810.26633/RPSP.2019.47rpspProposta de metodologia para estimar a área de cobertura potencial por equipes de atenção primáriaThiago Augusto Hernandes Rocha0Dante Grapiuna de Almeida1Pedro Vasconcelos Maia do Amaral2Núbia Cristina da Silva3Erika Bárbara Abreu Fonseca Thomaz4Rejane Christine de Sousa Queiroz5Allan Claudius Queiroz Barbosa6João Ricardo Nickenig Vissoci7Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Brasília (DF), Brasil.Medomai Informática, Belo Horizonte (MG), Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Ciências Econômicas, Departamento de Economia, Belo Horizonte (MG), Brasil.Methods, Analytics and Technology for Health Consortium (MATH), Duke University, Durham (NC), Estados Unidos.Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Departamento de Saúde Coletiva, São Luís (MA), Brasil.Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Departamento de Saúde Coletiva, São Luís (MA), Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Ciências Econômicas, Departamento de Economia, Belo Horizonte (MG), Brasil.Duke Global Health Institute, Duke University, Durham (NC), Estados Unidos.Objetivo. Apresentar metodologia para avaliação empírica da atenção primária à saúde (APS) por meio da construção de representações digitais das áreas de cobertura potencial das equipes da APS. Métodos. Estudo de natureza metodológica. As áreas potenciais foram construídas por análise combinatória entre setores censitários e localização das unidades básicas de saúde (UBS) que apresentavam equipes de APS no Brasil. Foram utilizadas seis regras para parametrizar o algoritmo de construção das áreas potenciais. Assim, foram estipuladas seis restrições que viabilizaram o modelo utilizado: seleção de setores censitários próximos à UBS; setores contíguos; setores mutuamente excludentes; setores localizados no mesmo município da UBS; somatório de 4 500 usuários por equipe de saúde em cada UBS; e volume de população adscrita proporcional ao número de equipes de APS alocadas na UBS. A partir de 316 574 setores censitários e 39 758 UBS, foi desenvolvida uma matriz de vizinhança sobre a qual iterou um algoritmo de grafo que testava combinações de setores que atendessem simultaneamente as regras estipuladas. Resultados. Foram definidos 1 901 114 arcos ligando 30 351 setores censitários, permitindo a construção de 26 907 áreas potenciais. A partir desse resultado é possível fazer análises inframunicipais no que tange ao monitoramento de indicadores da APS. Os parâmetros customizáveis do algoritmo podem ser ajustados para contemplar diferentes conjuntos de regras e adaptados para diferentes países. Conclusões. O uso de abordagens amparadas em geoprocessamento pode criar condições para avaliação do impacto da APS, levando-se em conta bases de dados secundárias e com nível de análise inframunicipal, de UBS e até mesmo de equipes.http://iris-stg.paho.org/xmlui/handle/123456789/50987Atenção primária à saúdeatenção à saúdediagnóstico de situação de saúdesistemas de informação geográficaanálise espacial |
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