"Arquitetura participativa" na visão de Giancarlo de Carlo

A participação é um tema colocado na ordem do dia, no debate atual sobre a arquitetura e o urbanismo. O processo participativo tem sido apresentado como uma forma de enfrentar a dimensão social e política dos projetos de interesse coletivo, fazendo valer a opinião e o desejo dos usuários, com o fim...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Cláudia Castilho Barone, Sylvia Adriana Dobry
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2004-06-01
Series:Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP
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Online Access:https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43369
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description A participação é um tema colocado na ordem do dia, no debate atual sobre a arquitetura e o urbanismo. O processo participativo tem sido apresentado como uma forma de enfrentar a dimensão social e política dos projetos de interesse coletivo, fazendo valer a opinião e o desejo dos usuários, com o fim de garantir maior cidadania e democracia na concepção dos espaços urbanos. O arquiteto italiano Giancarlo de Carlo, durante as décadas de 60 e 70, foi um dos pioneiros na reflexão sobre a importância da "Arquitetura Participativa" e na criação de procedimentos de trabalho que incorporassem a participação do usuário no processo de elaboração de projetos. Suas propostas e a maneira de desenvolver projetos foram passos importantes na definição de procedimentos de trabalho para o projeto participativo, exemplificados no projeto de habitação operária, em Vila Matteotti (1964-1974) ou no estudo para o desenvolvimento urbano de Urbino (1958-1976). Objetivo deste artigo é mapear as inquietações e recuperar a trajetória das reflexões e influências sobre o pensamento do arquiteto Giancarlo de Carlo, que o levaram a optar pelo projeto participativo como meio de responder aos problemas sociais e políticos envolvidos na arquitetura e no urbanismo. Sem se deixar levar por ilusões, teceu reflexões críticas sobre os processos participativos, seus limites, seus alcances, seus engodos. O tema é, particularmente, relevante, hoje, porque de Carlo volta a ser uma referência para trabalhos que pretendam envolver a participação do usuário na elaboração de projetos.
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