AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE COLHEITA DE MADEIRA EM FLORESTA COMERCIAL/INDUSTRIAL
O objetivo deste trabalho foi o de quantificar o volume de madeira perdido na colheita florestal. Os dados para a avaliação proposta foram coletados diretamente no campo, em florestas de Pinus taeda. A mensuração do volume de madeira perdido foi feita com suta dendrométrica e trena, de acordo com o...
| Main Authors: | , , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
1995-12-01
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| Series: | Ciência Florestal |
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| Online Access: | http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v5n1/art10v5n1.pdf |
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| author | Nirlene Fernandes dos Santos Maurem Kayna Lima Alves Odilon Oliveira Ferreira |
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| description | O objetivo deste trabalho foi o de quantificar o volume de madeira perdido na colheita florestal. Os dados para a avaliação proposta foram coletados diretamente no campo, em florestas de Pinus taeda. A mensuração do volume de madeira perdido foi feita com suta dendrométrica e trena, de acordo com o método de cubagem por Smalian (FINGER, 1992), onde determinou-se o volume em metros cúbicos de cada porção de madeira deixada no talhão após encerrada a operação de arraste e transporte na área. Tais medições foram feitas em unidades amostrais alocadas aleatoriamente, sendo que cada unidade amostral tinha uma área de 400 m2. Foi feita a extrapolação dos volumes obtidos nas unidades amostrais para metros cúbicos por hectare e metros estéreos. Os resultados encontrados evidenciam que 62,9% dos toretes desperdiçados possui diâmetro entre 10 e 14 centímetros e 84,95% desses toretes apresenta comprimento entre 1,5 e 2,5 metros. Tais dimensões permitiriam perfeitamente a utilização desses toretes na indústria de celulose, lembrando que esses intervalos de diâmetro e comprimento apresentados foram os menores encontrados, ou seja os demais toretes desperdiçados apresentavam dimensões maiores e, portanto, poderiam ter sido completamente aproveitados. Os reflexos dessas perdas em termos econômicos são bastante significativos, justificando um estudo nesse sentido no sistema produtivo em questão, visando o melhor aproveitamento possível da madeira colhida nas florestas, tanto por questões econômicas quanto pelos aspectos da Qualidade Total. |
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| issn | 0103-9954 1980-5098 |
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| publisher | Universidade Federal de Santa Maria |
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| series | Ciência Florestal |
| spelling | doaj.art-4c3d67ed3e0d43648758e5e8447be36e2022-12-21T20:38:45ZporUniversidade Federal de Santa MariaCiência Florestal0103-99541980-50981995-12-0151129137AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE COLHEITA DE MADEIRA EM FLORESTA COMERCIAL/INDUSTRIALNirlene Fernandes dos SantosMaurem Kayna Lima AlvesOdilon Oliveira FerreiraO objetivo deste trabalho foi o de quantificar o volume de madeira perdido na colheita florestal. Os dados para a avaliação proposta foram coletados diretamente no campo, em florestas de Pinus taeda. A mensuração do volume de madeira perdido foi feita com suta dendrométrica e trena, de acordo com o método de cubagem por Smalian (FINGER, 1992), onde determinou-se o volume em metros cúbicos de cada porção de madeira deixada no talhão após encerrada a operação de arraste e transporte na área. Tais medições foram feitas em unidades amostrais alocadas aleatoriamente, sendo que cada unidade amostral tinha uma área de 400 m2. Foi feita a extrapolação dos volumes obtidos nas unidades amostrais para metros cúbicos por hectare e metros estéreos. Os resultados encontrados evidenciam que 62,9% dos toretes desperdiçados possui diâmetro entre 10 e 14 centímetros e 84,95% desses toretes apresenta comprimento entre 1,5 e 2,5 metros. Tais dimensões permitiriam perfeitamente a utilização desses toretes na indústria de celulose, lembrando que esses intervalos de diâmetro e comprimento apresentados foram os menores encontrados, ou seja os demais toretes desperdiçados apresentavam dimensões maiores e, portanto, poderiam ter sido completamente aproveitados. Os reflexos dessas perdas em termos econômicos são bastante significativos, justificando um estudo nesse sentido no sistema produtivo em questão, visando o melhor aproveitamento possível da madeira colhida nas florestas, tanto por questões econômicas quanto pelos aspectos da Qualidade Total.http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v5n1/art10v5n1.pdfmadeiracustosqualidade |
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