Assédio moral no trabalho no setor saúde no Rio de Janeiro: algumas características

Este artigo objetiva analisar a magnitude e algumas características do fenômeno do assédio moral no trabalho no setor saúde do Rio de Janeiro. Foram analisados dados de pesquisa desenvolvida em 2001 como parte do programa "Violência no Trabalho no Setor Saúde", resultantes de um inquérito...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Carolina Hungria Xavier, Carla Regina Veiga Barcelos, Jaqueline Peixoto Lopes, Priscila Gandarela Chamarelli, Sarah de Souza Ribeiro, Luciene da Silva Lacerda, Marisa Palacios
Format: Article
Language:English
Published: Fundacentro
Series:Revista Brasileira de Saúde Ocupacional
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572008000100003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Este artigo objetiva analisar a magnitude e algumas características do fenômeno do assédio moral no trabalho no setor saúde do Rio de Janeiro. Foram analisados dados de pesquisa desenvolvida em 2001 como parte do programa "Violência no Trabalho no Setor Saúde", resultantes de um inquérito anônimo. Para constituir o banco para análise, foram selecionados todos os casos (1.569) e as variáveis relacionadas ao assédio moral. O grupo profissional que teve maior proporção de vítimas de assédio moral foi o de auxiliar de enfermagem (22,7%). Colegas, supervisores ou administradores compuseram o mais importante grupo de agressores (48,7%). A reação psicológica mais prevalente foi "permanecer supervigilante". Embora 38,5% das vítimas tenham relatado a violência a superiores, 20% relataram ter sido tomada alguma providência. Os autores concluem que mais pesquisas e medidas de vigilância devem ser realizadas no Brasil para assegurar a visibilidade desse tipo de violência. Além disso, ressaltam a necessidade de implementar medidas institucionais de controle da violência no trabalho e de estimular estudos que enfatizem o manejo institucional desse tipo de violência.
ISSN:2317-6369