Intensificação do trabalho, alienação e emancipação humana

Neste artigo, nos propomos discutir sobre os processos de trabalho na atualidade. Partindo do pressuposto de que o trabalho se constitui na categoria fundante do homem e da sociedade, numa palavra, na razão de ser do homem, a partir da produção marxiana e marxista, analisamos como o trabalho produzi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Eraldo Leme Batista, Paulino José Orso
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2015-02-01
Series:Revista Histedbr On-line
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640349
Description
Summary:Neste artigo, nos propomos discutir sobre os processos de trabalho na atualidade. Partindo do pressuposto de que o trabalho se constitui na categoria fundante do homem e da sociedade, numa palavra, na razão de ser do homem, a partir da produção marxiana e marxista, analisamos como o trabalho produziu o estranhamento do homem, cavou a alienação. Assim, a produção se tornou fetichizada e passou a dominar o próprio produtor, que, quanto mais intensifica a produção, seja por meio da mais-valia relativa ou da absoluta, mais empobrece, emburrece, embrutece e pauperiza o próprio trabalhador, fazendo a alegria dos não produtores, os capitalistas. Depreende-se, portanto, que, de acordo com o que e como produz, o homem também é educado de determinada forma pelo trabalho. Diante disso, impõe-se o imperativo da desalienação do trabalho, de uma nova educação e da indispensável supressão da propriedade privada dos meios de produção e da emancipação humana.
ISSN:1676-2584