Summary: | Assim que assumiu a pasta da Marinha e do Ultramar, em 1796, d. Rodrigo de Souza Coutinho desencadeou um processo que buscava resolver a dependência portuguesa da importação de salitre. Reuniu à sua volta uma equipe composta em sua maioria por luso-brasileiros. João da Silva Feijó, frei Mariano da Conceição Veloso e Manuel Jacinto Nogueira da Gama foram incumbidos de fazer experiências sobre a produção artificial de salitre. Simultaneamente, a mando do ministro, Veloso iniciou o processo de tradução e publicação de obras francesas e inglesas sobre o assunto. Tanto o empreendimento editorial do Arco do Cego quanto a produção de salitre, e ainda o envolvimento de luso-brasileiros em ambos, são processos concomitantes e imbicados e fruto de uma política coerente e orientada, a qual é objeto do presente estudo.
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