Summary: | Este artigo propõe-se a apresentar uma leitura do romance Galileia, de autoria do escritor brasileiro Ronaldo Correia de Brito, publicado em 2008. Em tal leitura, tem-se o intuito de delinear uma interpretação da visão de identidade regional elaborada nessa narrativa, que se tece construindo a memória de um clã. Como ponto de partida, busca-se entender uma proposta de interpretação do sertão do Nordeste brasileiro, região sobre a qual se produz, reiteradamente, uma textualidade ideologizada por discursos provenientes de matrizes culturais erudita e popular-massiva. Pretende-se, por fim, ler criticamente, neste romance, a reescrita de uma tradição memorialística na ficção brasileira, modulada sob perspectivas diferenciadas, ora aderindo a um projeto de nacionalidade, ora pondo em questionamento tal projeto
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