Summary: | Este artigo apresenta a política de defesa do Brasil como parte de uma Grande Estratégia de inserção internacional, compreendida como a coordenação das ações do Estado com o propósito de prover a paz. Isso significa que o Brasil deseja contribuir ativamente para que a ordem internacional evolua em um sentido que seja conducente à paz. Para isso a política defesa adota tanto uma estratégia de dissuasão, quanto uma estratégia de cooperação. Política externa e política de defesa se complementam nessa tarefa, seja no entorno estratégico do Brasil, seja, mais amplamente, no sistema internacional. O texto apresenta as linhas de força da segurança internacional no mundo contemporâneo, analisando-as em função de três dicotomias: unipolaridade e multipolaridade, unilateralismo e multilateralismo e cooperação e conflito. O artigo conclui com algumas reflexões acerca da segurança cibernética global e levanta a possibilidade de uma normatização internacional frente à possibilidade de ataques cibernéticos.
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