Quando a gestação e a bipolaridade da paciente se tornam realidade
Há até pouco mais de 10 anos, médicos aconselhavam mulheres com transtorno bipolar a não terem filhos. Apesar desse pensamento ser agora ultrapassado, elas ainda enfrentam decisões, muitas vezes difíceis, sobre como lidar com seu tratamento durante a gravidez. A maioria das drogas prescritas para o...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
2013-04-01
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Series: | Debates em Psiquiatria |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistardp.org.br/revista/article/view/369 |
Summary: | Há até pouco mais de 10 anos, médicos aconselhavam mulheres com transtorno bipolar a não terem filhos. Apesar desse pensamento ser agora ultrapassado, elas ainda enfrentam decisões, muitas vezes difíceis, sobre como lidar com seu tratamento durante a gravidez. A maioria das drogas prescritas para o transtorno bipolar estão associadas a algum risco de malformações congênitas, mas as pacientes que interrompem a medicação têm um alto risco de recaída de um episódio depressivo, maníaco ou misto. Durante o período puerperal, a taxa de recaída é ainda maior, chegando a 50% a 70%, segundo algumas estimativas. E mais alarmante ainda: mulheres com transtorno bipolar têm um risco 100 vezes maior do que outras mulheres de desenvolverem psicose pós-parto, uma condição grave que pode resultar em suicídio materno e infanticídio.
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ISSN: | 2236-918X 2763-9037 |