Summary: | O presente artigo tem como objetivo propor reflexões teóricas acerca das tensões e contradições que atravessam o trabalho dos assistentes sociais no contexto da socioeducação. Isso porque é preciso reconhecer que mesmo inscrito no circuito das garantias processuais, previstas pelo ECA e pelo SINASE, o Sistema Socioeducativo situa-se em uma estreita relação com instituições historicamente marcadas pelo conservadorismo, hierarquização e poder, cuja incorporação de estratégias de controle, através da combinação de instrumentos de repressão e punição, legitimam um legado. Superar esse traço histórico, ainda se constitui como um desafio. Assim, as reflexões suscitadas neste texto analisam os paradigmas que emanam do caráter sancionatório e punitivo do sistema socioeducativo e permeiam o cotidiano profissional em um tempo presente marcado pela retração dos direitos sociais.
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