Uso variado de [ay] e [a] na fala florianopolitana – uma análise a partir da fonologia de uso
Neste trabalho, apresentamos um estudo sobre a monotongação do ditongo [aI99] em sílabas abertas e fechadas na fala dos florianopolitanos a partir das entrevistas do banco de dados do VARSUL (Variação Linguística na Região Sul do Brasil). Baseados na Fonologia de Uso e na Teoria de Exemplares, anali...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Linguística
2015-11-01
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Series: | Working Papers em Linguística |
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Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/34508 |
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author | Carine Haupt |
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description | Neste trabalho, apresentamos um estudo sobre a monotongação do ditongo [aI99] em sílabas abertas e fechadas na fala dos florianopolitanos a partir das entrevistas do banco de dados do VARSUL (Variação Linguística na Região Sul do Brasil). Baseados na Fonologia de Uso e na Teoria de Exemplares, analisamos quantitativamente as ocorrências de monotongação, com o objetivo de verificar os efeitos da frequência de uso no fenômeno. A análise dos dados nos leva a assumir que o fenômeno de monotongação é um fenômeno de variação, salvo os contextos de consoante seguinte palato-alveolar (em sílabas abertas), nos quais a monotongação é quase categórica. Para as sílabas fechadas, temos a influência da palatalização da fricativa final como determinante para o apagamento da semivogal. O fenômeno de variação não se dá de forma abrupta e, através da análise acústica, analisamos a gradiência da monotongação. Observamos que a semivogal deixa vestígios de sua presença: na duração do segmento resultante da monotongação e na trajetória dos formantes, em que pudemos identificar diferentes configurações, tais como o primeiro alvo (vogal de base) alongado ou a articulação de um segundo alvo (semivogal) que não se completa. Ademais, constatamos que, mesmo em ditongos, nem sempre é possível identificar dois alvos estáveis, fato que nos leva a considerar que a gradiência do fenômeno já se inicia nos segmentos que ainda percebemos como ditongos. |
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spelling | doaj.art-50130579ce16460e9ab2bb43a2343e042022-12-22T01:38:54ZporUniversidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em LinguísticaWorking Papers em Linguística1984-84202015-11-011619811910.5007/1984-8420.2015v16n1p9823585Uso variado de [ay] e [a] na fala florianopolitana – uma análise a partir da fonologia de usoCarine Haupt0UFSCNeste trabalho, apresentamos um estudo sobre a monotongação do ditongo [aI99] em sílabas abertas e fechadas na fala dos florianopolitanos a partir das entrevistas do banco de dados do VARSUL (Variação Linguística na Região Sul do Brasil). Baseados na Fonologia de Uso e na Teoria de Exemplares, analisamos quantitativamente as ocorrências de monotongação, com o objetivo de verificar os efeitos da frequência de uso no fenômeno. A análise dos dados nos leva a assumir que o fenômeno de monotongação é um fenômeno de variação, salvo os contextos de consoante seguinte palato-alveolar (em sílabas abertas), nos quais a monotongação é quase categórica. Para as sílabas fechadas, temos a influência da palatalização da fricativa final como determinante para o apagamento da semivogal. O fenômeno de variação não se dá de forma abrupta e, através da análise acústica, analisamos a gradiência da monotongação. Observamos que a semivogal deixa vestígios de sua presença: na duração do segmento resultante da monotongação e na trajetória dos formantes, em que pudemos identificar diferentes configurações, tais como o primeiro alvo (vogal de base) alongado ou a articulação de um segundo alvo (semivogal) que não se completa. Ademais, constatamos que, mesmo em ditongos, nem sempre é possível identificar dois alvos estáveis, fato que nos leva a considerar que a gradiência do fenômeno já se inicia nos segmentos que ainda percebemos como ditongos.https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/34508monotongaçãofonologia de usoexemplaresgradiência |
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