“É melhor viver do que ser feliz”: felicidade, idealização e consumo

Enunciado contemporâneo bastante comum em conversas cotidianas, a felicidade expandiu-se e faz parte do imaginário social. Diante de sua disseminação, o presente artigo busca traçar uma análise crítica desse enunciado, que se tornou uma espécie de imperativo a ser conquistado a qualquer curso. Para...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sonia Regina Vargas Mansano, Alexandre Bonetti Lima
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2017-06-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/33888
Description
Summary:Enunciado contemporâneo bastante comum em conversas cotidianas, a felicidade expandiu-se e faz parte do imaginário social. Diante de sua disseminação, o presente artigo busca traçar uma análise crítica desse enunciado, que se tornou uma espécie de imperativo a ser conquistado a qualquer curso. Para tanto, busca-se dar visibilidade a relação entre  felicidade, idealização e consumo a partir de três notas: a disseminação da felicidade e seus efeitos subjetivos; sua dimensão idealizada; e o consumo e as formas de controla. Após percorrer tais notas, teremos acumulado condições para evidenciar a dificuldade de acolher a dimensão trágica da vida que, longe das promessas publicitárias, insiste em mostrar a coexistência de alegrias e tristezas, morte e vida no cotidiano.  
ISSN:1519-6186