A beleza no ritmo pseudo-dionisiano da processão/conversão Beauty within the pseudo-dyonisian rythm of the procession/conversion

No contexto da Metafísica Medieval, a «beleza» foi pensada como um conceito ambíguo: ora atribuído a Deus, ora atribuído ao Mundo. O propósito deste artigo é clarificar o sentido desta ambiguidade no âmbito da filosofia do Pseudo-Dionísio Areopagita. Se, portanto, o conceito de «beleza» é, em primei...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Filipa Afonso
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista 2010-01-01
Series:Trans/Form/Ação
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732010000200002
Description
Summary:No contexto da Metafísica Medieval, a «beleza» foi pensada como um conceito ambíguo: ora atribuído a Deus, ora atribuído ao Mundo. O propósito deste artigo é clarificar o sentido desta ambiguidade no âmbito da filosofia do Pseudo-Dionísio Areopagita. Se, portanto, o conceito de «beleza» é, em primeiro lugar, despojado do seu carácter sensível e mundano, para ser apropriado à natureza divina, ele é, num segundo momento, aposto à própria criação, de forma a designar a manifestação visível da beleza transcendente e o chamamento vital para a perscrutação teológica.<br>In the scope of Medieval Metaphysics, «beauty» has been pondered as an ambiguous concept: either attributed to God, or to the World. The aim of this article is to clarify the meaning of this ambiguity within the philosophy of the Pseudo-Dionysius the Areopagite. If, therefore, the concept of «beauty» is primarily withdrawn from its sensible and mundane feature in order to be appropriated to the divine nature, it is secondly apposed to creation itself so that it may designate the visible manifestation of transcendent beauty and vital call to theological pursuit.
ISSN:0101-3173
1980-539X