Os granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MT
A Província Granítica Brasiliana do sudeste mato-grossense encontra-se relacionada à evolução do Cinturão Paraguai e pode ser distinta em dois grandes grupos e/ou eventos magmáticos. A parte sul, aflorante no Estado do Mato Grosso do Sul, é constituída pelos maciços Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora...
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Universidade de São Paulo
2007-04-01
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author | Antonio Misson Godoy Amarildo Salina Ruiz Jefferson Cassu Manzano Larissa Marques Barbosa de Araújo-Ruiz |
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description | A Província Granítica Brasiliana do sudeste mato-grossense encontra-se relacionada à evolução do Cinturão Paraguai e pode ser distinta em dois grandes grupos e/ou eventos magmáticos. A parte sul, aflorante no Estado do Mato Grosso do Sul, é constituída pelos maciços Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora, na forma de pequenas intrusões alongadas segundo NE-SW, enquanto na parte norte, os corpos apresentam dimensões batolíticas e são constituídos pelos maciços São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso. Os granitóides da parte norte são classificados como do Tipo I, cálcio-alcalino potássico a alto potássio, peraluminosos a metaluminosos, gerados em ambiente de colisão continental e/ou de descompressão pós-colisional. Os granitóides da parte sul são do Tipo I, cálcio-alcalinos potássico a alto potássio, peraluminosos a subordinadamente metaluminosos, gerados em ambiente sin- colisional de arco continental, com exceção de algumas fácies do Maciço Rio Negro, de ambiente pré-colisional. Os granitóides da parte sul apresentam menor proporção de SiO2 e K2O e comportamento menos diferenciado e evoluído em relação aos do norte. Os quatro corpos da área sul podem ser agrupados em dois conjuntos menores, onde o grau de diferenciação aumenta do setor meridional (Taboco e Rio Negro) para o setentrional (Coxim e Sonora). Os granitóides são caracterizados por um magmatismo gerado com a fusão de material da crosta inferior e sugerem formação a partir de magmas de composições diversificadas e não cogenéticos, apresentando grau de diferenciação distinto, que alcançam ambientes mais estáveis de consolidação ao final do evento colisional no SE do Craton Amazônico. |
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spelling | doaj.art-506c650681cd4e6fbf309a5ded674c862022-12-22T01:49:19ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952007-04-017110.5327/Z1519-874x2007000100003Os granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MTAntonio Misson Godoy0Amarildo Salina Ruiz1Jefferson Cassu Manzano2Larissa Marques Barbosa de Araújo-Ruiz3Universidade Estadual Paulista; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e MetalogeniaUniversidade Federal de Mato Grosso; Instituto de Ciências Exatas e da Terra; Departamento de Geologia GeralUniversidade Estadual Paulista; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e MetalogeniaUniversidade Estadual Paulista; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e MetalogeniaA Província Granítica Brasiliana do sudeste mato-grossense encontra-se relacionada à evolução do Cinturão Paraguai e pode ser distinta em dois grandes grupos e/ou eventos magmáticos. A parte sul, aflorante no Estado do Mato Grosso do Sul, é constituída pelos maciços Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora, na forma de pequenas intrusões alongadas segundo NE-SW, enquanto na parte norte, os corpos apresentam dimensões batolíticas e são constituídos pelos maciços São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso. Os granitóides da parte norte são classificados como do Tipo I, cálcio-alcalino potássico a alto potássio, peraluminosos a metaluminosos, gerados em ambiente de colisão continental e/ou de descompressão pós-colisional. Os granitóides da parte sul são do Tipo I, cálcio-alcalinos potássico a alto potássio, peraluminosos a subordinadamente metaluminosos, gerados em ambiente sin- colisional de arco continental, com exceção de algumas fácies do Maciço Rio Negro, de ambiente pré-colisional. Os granitóides da parte sul apresentam menor proporção de SiO2 e K2O e comportamento menos diferenciado e evoluído em relação aos do norte. Os quatro corpos da área sul podem ser agrupados em dois conjuntos menores, onde o grau de diferenciação aumenta do setor meridional (Taboco e Rio Negro) para o setentrional (Coxim e Sonora). Os granitóides são caracterizados por um magmatismo gerado com a fusão de material da crosta inferior e sugerem formação a partir de magmas de composições diversificadas e não cogenéticos, apresentando grau de diferenciação distinto, que alcançam ambientes mais estáveis de consolidação ao final do evento colisional no SE do Craton Amazônico.http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27429litogeoquímicagranitosCraton AmazônicoGrupo Cuiabá |
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