Me Kunī Umari: em rede pelos direitos linguísticos dos Mebêngôkre (Kayapó) em São Félix do Xingu – PA

O Rio Xingu atravessa diversos territórios indígenas ao longo de seu curso, dentre os quais, estão um dos mais extensos e populosos no Brasil. Ali vive o povo Mebêngôkre (Kayapó), que fala a língua de mesmo nome, da família Jê, tronco Macro-Jê. Suas reservas ocupam áreas que abragem os estados do M...

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Bibliographic Details
Main Authors: Clédson Mendonça Junior, Ana Paula Quadros Gomes, Betire Kayapó, Dilcilene da Silva Menezes
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Linguística 2023-12-01
Series:Cadernos de Linguística
Subjects:
Online Access:https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/687
Description
Summary:O Rio Xingu atravessa diversos territórios indígenas ao longo de seu curso, dentre os quais, estão um dos mais extensos e populosos no Brasil. Ali vive o povo Mebêngôkre (Kayapó), que fala a língua de mesmo nome, da família Jê, tronco Macro-Jê. Suas reservas ocupam áreas que abragem os estados do Mato Grosso e Pará. Entre elas está a TI Kayapó com mais de 30 escolas na região, mas os Mebêngôkre sofrem as pressões típicas de línguas minorizadas. Em 2019, a língua foi cooficializada em São Félix do Xingu (PA), mas esse fato ainda não modificou a contento a realidade linguística local. Para recolher e encaminhar as demandas dos Mebêngôkre quanto a seus direitos linguísticos, o Projeto de Extensão Ações de Combate ao Preconceito Linguístico (UFRJ), em parceria com o Departamento de Educação Escolar Indígena do município, criou a ação “Me kuni~ umari — em rede pelos direitos linguísticos”, da qual trata este relato de experiência.
ISSN:2675-4916