Engajamento afetivo e as performances da memória em Um passaporte húngaro
A epígrafe sumariza a idéia deste artigo: a relação afetiva que se estabelece com a memória, especialmente com os seus atos de compartilhamento, sobretudo nos testemunhos tão recorrentes no domínio do documentário. A questão aqui é pensar no tipo de ligação que se estabelece entre as performances d...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
2009-02-01
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Series: | Revista Eco-Pós |
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author | Mariana Baltar Freire |
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A epígrafe sumariza a idéia deste artigo: a relação afetiva que se estabelece com a memória, especialmente com os seus atos de compartilhamento, sobretudo nos testemunhos tão recorrentes no domínio do documentário. A questão aqui é pensar no tipo de ligação que se estabelece entre as performances da memória -- o ato de testemunho, de narração da memória -- e uma noção de engajamento emocional com tal ato, um vínculo que acaba por reforçar o valor de autenticidade, recuperando, dessa maneira, através desta espécie de contrato sentimental, o lugar social de fala do domínio do documentário. A carga emotiva que nos une, personagem, diretor, filme e espectadores, reveste de credibilidade o que é, em última instância, da ordem do íntimo, do privado.
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spelling | doaj.art-50b70054bad04ff9b9818905a8b467222023-07-19T23:54:47ZengUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Revista Eco-Pós2175-86892009-02-0110210.29146/eco-pos.v10i2.1020Engajamento afetivo e as performances da memória em Um passaporte húngaroMariana Baltar Freire A epígrafe sumariza a idéia deste artigo: a relação afetiva que se estabelece com a memória, especialmente com os seus atos de compartilhamento, sobretudo nos testemunhos tão recorrentes no domínio do documentário. A questão aqui é pensar no tipo de ligação que se estabelece entre as performances da memória -- o ato de testemunho, de narração da memória -- e uma noção de engajamento emocional com tal ato, um vínculo que acaba por reforçar o valor de autenticidade, recuperando, dessa maneira, através desta espécie de contrato sentimental, o lugar social de fala do domínio do documentário. A carga emotiva que nos une, personagem, diretor, filme e espectadores, reveste de credibilidade o que é, em última instância, da ordem do íntimo, do privado. https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/1020 |
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