Indicadores relacionados a incapacidade física e diagnóstico de hanseníase

Objetivo: analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase relacionados ao diagnóstico e incapacidade física. Métodos: estudo ecológico de séries temporais. Os dados secundários foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise linea...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Heloisy Alves de Medeiros Leano, Kleane Maria da Fonseca Azevedo Araújo, Rayssa Nogueira Rodrigues, Isabela de Caux Bueno, Francisco Carlos Félix Lana
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2017-01-01
Series:Rev Rene
Online Access:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=324054583018
Description
Summary:Objetivo: analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase relacionados ao diagnóstico e incapacidade física. Métodos: estudo ecológico de séries temporais. Os dados secundários foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise linear generalizada de Prais- Winsten para análise de tendência. Resultados: analisou-se 240.028 casos novos de hanseníase. O Nordeste apresenta tendência anual decrescente (-2,9%) para detecção geral. Quanto à incapacidade há diferenças entre os estados: Bahia (4,9%), Alagoas (4,1%), Piauí (2,5%), Maranhão (2,2%) e Ceará (2,1%) que apresentam tendência crescente para proporção de grau 2 na população geral. Bahia (9,5%), Sergipe (6,6%) e Maranhão (4,9%) também apresentam tendência crescente para grau 2 entre crianças. Conclusão: o Nordeste se mantém em nível de muito alta endemicidade para hanseníase com diferença na distribuição da doença entre os estados. Evidencia-se transmissão ativa do bacilo, diagnóstico tardio e subnotificação na região.
ISSN:1517-3852
2175-6783