Summary: | Resumo Este artigo procura, através de fontes primárias oriundas, principalmente, do CPDOC (FGV) e do Arquivo Público de São Paulo, analisar as políticas de promoção do livro durante o Estado Novo (1937-1945), período em que o Estado investiu na criação da categoria de “livros da Nação”, fundando, para tanto, o Instituto Nacional do Livro. Serão analisadas as três seções do Instituto (a Seção da Enciclopédia e do Dicionário, de Bibliotecas e de Publicações), no intuito de se compreender se os instrumentos de promoção da leitura desenvolvidos no período foram coerentes com os seus objetivos e se guardaram relação estrita com a ideologia do regime. Busca-se também entender seus êxitos, fracassos e suas inconsistências. Pretende-se, com isso, contribuir para a compreensão da política de fomento do livro e da leitura, identificando, especialmente, o papel dos intelectuais nas políticas públicas.
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