Entre o remédio e o corpo inquieto: de qual infantil falamos?

Tendo como temática a medicalização na educação, embasado na psicanálise freudiana, o presente trabalho visa a promover uma reflexão sobre as estratégias medicalizantes de educadores quanto a um aluno dito inquieto, ocorridas ao longo de um estudo de caso. Parte da hipótese que tanto o ideário de in...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cristiana Carneiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2021-07-01
Series:Política & Sociedade
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/75312
Description
Summary:Tendo como temática a medicalização na educação, embasado na psicanálise freudiana, o presente trabalho visa a promover uma reflexão sobre as estratégias medicalizantes de educadores quanto a um aluno dito inquieto, ocorridas ao longo de um estudo de caso. Parte da hipótese que tanto o ideário de infantil do adulto educador quanto o de corpo podem estar articulados a um discurso que compreende a inquietude sobretudo por um viés que reduz a compreensão de comportamentos ao uso/não uso do medicamento. Apresenta, como possível resultado, os efeitos na relação adulto-criança que as concepções medicalizantes ensejam: individualização, redução da compreensão ampliada e relacional da questão, patologização do comportamento e desresponsabilização da escola.
ISSN:1677-4140
2175-7984