Medicina Veterinária na promoção da saúde humana e animal: ações em comunidades carentes como estratégias de enfrentamento da desigualdade social
O projeto de extensão, Medicina Veterinária na promoção da Saúde Humana e Animal, visa estabelecer um processo interativo com comunidades carentes, que não tem acesso ao sistema de saúde animal em Pelotas, RS. O objetivo geral do projeto é o atendimento clínico a pequenos animais, como ferramenta pa...
Main Authors: | , , , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão Universitária
2012-12-01
|
Series: | Revista Ciência em Extensão |
Subjects: | |
Online Access: | http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/826 |
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author | Anacleto de Souza Rosa Junior Maryane Dias Araújo Débora Campos Añaña Marcelle Batista Gabriela Suanes Acosta Karina Affeldt Guterres Cristiane Athaide Lenara Lamas Stelmake Marlete Brum Cleff |
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description | O projeto de extensão, Medicina Veterinária na promoção da Saúde Humana e Animal, visa estabelecer um processo interativo com comunidades carentes, que não tem acesso ao sistema de saúde animal em Pelotas, RS. O objetivo geral do projeto é o atendimento clínico a pequenos animais, como ferramenta para a educação continuada da população com relação a zoonoses, controle populacional, vacinação e posse responsável dos animais de estimação. Além de atendimentos domiciliares àquelas famílias que apresentam grande número de animais, o que inviabiliza as consultas no Ambulatório. Como objetivo específico avaliou?se o status sanitário dos cães e gatos domiciliados nesta localidade. Para que o trabalho pudesse ser realizado, foram coletados dados durante o período de Janeiro de 2011 à Maio de 2012 em que foram atendidos 865 animais das espécies canina e felina no Ambulatório. Para a identificação do animal e coleta de informações, uma ficha de atendimento era preenchida com nome do proprietário e endereço, seguido de nome do animal, espécie, sexo, raça e idade. Durante todas as consultas, também eram registrados os dados de sintomatologia, diagnóstico presuntivo e definitivo, solicitação de exames complementares e tratamento aplicado e/ou sugerido. Dentre os 865 animais atendidos neste período, a maioria foi levada ao ambulatório decorrente às enfermidades do sistema tegumentar (n=303, 35,02%), seguido das digestórias (n=186, 21,5%), reprodutivas (n=45, 8,20%), respiratórias (n=56, 6,47%), transmissíveis (n=4,97%), musculoesqueléticas (n=39, 4.5%), oncológicas (n=29, 3,35%), oftalmológicas (n=27, 3,12%), neurológicas e toxocológicas (n=18, 2,08%), urinário e metabólico (n=13, 1,50%), animais hígidos (n=13, 1,50%), cardíacas (n=5, 0,57%), e 116 atendimentos (n=13,41%) foram classificados como clínica geral. Nesse contexto, observa?se grande número de animais em contato direto com essas pessoas, compartilhando o ambiente e a alimentação, o que favorece a transmissão de enfermidades interespécies, além disso, devido as precárias condições sanitárias, esses animais podem adoecer com maior facilidade e atuar como disseminadores de doenças. O atendimento clínico ambulatorial e domiciliar de animais provenientes destas populações propicia o desenvolvimento de atividades de educação para saúde, o que interferirá positivamente sobre as populações, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e dos animais, favorecendo ainda o desenvolvimento educativo integral dos estudantes envolvidos. <br /> |
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publisher | Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão Universitária |
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