Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica
O objetivo da presente revisão é apresentar de forma clara e acessível os conceitos-chave para compreensão, identificação e manejo da não adesão ao tratamento farmacológico, aplicados à realidade brasileira. Para isso conduziu-se busca por artigos científicos nas bases Scielo, Scopus e PubMed. Os ar...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
São Paulo State University (UNESP)
2014-04-01
|
Series: | Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada |
Subjects: | |
Online Access: | http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/128 |
_version_ | 1818732187008106496 |
---|---|
author | Felipe Assan Remondi Silas Oda Marcos Aparecido Sarria Cabrera |
author_facet | Felipe Assan Remondi Silas Oda Marcos Aparecido Sarria Cabrera |
author_sort | Felipe Assan Remondi |
collection | DOAJ |
description | O objetivo da presente revisão é apresentar de forma clara e acessível os conceitos-chave para compreensão, identificação e manejo da não adesão ao tratamento farmacológico, aplicados à realidade brasileira. Para isso conduziu-se busca por artigos científicos nas bases Scielo, Scopus e PubMed. Os artigos identificados foram selecionados por revisores independentes observando as etapas de uma revisão integrativa com síntese qualitativa dos dados. Existem diferentes termos para definir o grau em que o comportamento do paciente corresponde às orientações de saúde. As conseqüências de tal comportamento representam um importante preditor de desfechos clínicos negativos, como o aumento de mortalidade, internações e custos com saúde, e é determinado por múltiplas dimensões. Condições relacionadas a fatores socioeconômicos, a características do sistema e equipe de saúde, ao paciente, a doença e ao tratamento são condicionantes da não adesão, que pode ser intencional ou não intencional. Sua mensuração pode ser feita por métodos diretos, indiretos ou pela combinação destes de acordo com o enfoque desejado. A construção de práticas profissionais e rotinas nos serviços de saúde que sejam capazes de identificar a não adesão, rastrear seus determinantes individuais e construir estratégias de intervenção e suporte são fundamentais para o manejo desta condição, aumento da resolutividade dos serviços e, assim, da qualidade de vida dos pacientes. |
first_indexed | 2024-12-17T23:29:35Z |
format | Article |
id | doaj.art-535b2343b3b442ada22383f5428051c6 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1808-4532 2179-443X |
language | English |
last_indexed | 2024-12-17T23:29:35Z |
publishDate | 2014-04-01 |
publisher | São Paulo State University (UNESP) |
record_format | Article |
series | Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada |
spelling | doaj.art-535b2343b3b442ada22383f5428051c62022-12-21T21:28:41ZengSão Paulo State University (UNESP)Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada1808-45322179-443X2014-04-01352128Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínicaFelipe Assan RemondiSilas OdaMarcos Aparecido Sarria CabreraO objetivo da presente revisão é apresentar de forma clara e acessível os conceitos-chave para compreensão, identificação e manejo da não adesão ao tratamento farmacológico, aplicados à realidade brasileira. Para isso conduziu-se busca por artigos científicos nas bases Scielo, Scopus e PubMed. Os artigos identificados foram selecionados por revisores independentes observando as etapas de uma revisão integrativa com síntese qualitativa dos dados. Existem diferentes termos para definir o grau em que o comportamento do paciente corresponde às orientações de saúde. As conseqüências de tal comportamento representam um importante preditor de desfechos clínicos negativos, como o aumento de mortalidade, internações e custos com saúde, e é determinado por múltiplas dimensões. Condições relacionadas a fatores socioeconômicos, a características do sistema e equipe de saúde, ao paciente, a doença e ao tratamento são condicionantes da não adesão, que pode ser intencional ou não intencional. Sua mensuração pode ser feita por métodos diretos, indiretos ou pela combinação destes de acordo com o enfoque desejado. A construção de práticas profissionais e rotinas nos serviços de saúde que sejam capazes de identificar a não adesão, rastrear seus determinantes individuais e construir estratégias de intervenção e suporte são fundamentais para o manejo desta condição, aumento da resolutividade dos serviços e, assim, da qualidade de vida dos pacientes.http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/128adesão à medicação. cooperação do paciente. atenção primária à saúde. terapêutica. |
spellingShingle | Felipe Assan Remondi Silas Oda Marcos Aparecido Sarria Cabrera Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada adesão à medicação. cooperação do paciente. atenção primária à saúde. terapêutica. |
title | Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica |
title_full | Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica |
title_fullStr | Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica |
title_full_unstemmed | Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica |
title_short | Não adesão à terapia medicamentosa: da teoria a prática clínica |
title_sort | nao adesao a terapia medicamentosa da teoria a pratica clinica |
topic | adesão à medicação. cooperação do paciente. atenção primária à saúde. terapêutica. |
url | http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/128 |
work_keys_str_mv | AT felipeassanremondi naoadesaoaterapiamedicamentosadateoriaapraticaclinica AT silasoda naoadesaoaterapiamedicamentosadateoriaapraticaclinica AT marcosaparecidosarriacabrera naoadesaoaterapiamedicamentosadateoriaapraticaclinica |