A influência da hereditariedade na ocorrência de variáveis preditoras na gagueira crônica do desenvolvimento

RESUMO Objetivo Testar a variável da hereditariedade familiar para a gagueira crônica do desenvolvimento (GCD) como preditora de efeito direto no desfecho da fluência da fala em crianças. Métodos Participaram do estudo 200 crianças, de 2 a 12 anos, de ambos os gêneros, sem distinção de raça e níve...

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Main Authors: Giovanna Cardoso Pinto, Fabiola Juste, Julia Biancalana Costa, Ana Paula Ritto, Claudia Regina Furquim de Andrade
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Audiologia 2021-12-01
Series:Audiology: Communication Research
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spelling doaj.art-537eec2480cc4b2b9881ed35eea4eae12022-12-22T04:12:33ZengAcademia Brasileira de AudiologiaAudiology: Communication Research2317-64312021-12-012610.1590/2317-6431-2020-2457A influência da hereditariedade na ocorrência de variáveis preditoras na gagueira crônica do desenvolvimentoGiovanna Cardoso Pintohttps://orcid.org/0000-0001-9886-6440Fabiola Justehttps://orcid.org/0000-0002-2882-9895Julia Biancalana Costahttps://orcid.org/0000-0001-5595-8337Ana Paula Rittohttps://orcid.org/0000-0002-7509-0528Claudia Regina Furquim de Andradehttps://orcid.org/0000-0001-9639-6377RESUMO Objetivo Testar a variável da hereditariedade familiar para a gagueira crônica do desenvolvimento (GCD) como preditora de efeito direto no desfecho da fluência da fala em crianças. Métodos Participaram do estudo 200 crianças, de 2 a 12 anos, de ambos os gêneros, sem distinção de raça e nível sócio-econômico-cultural, que apresentaram queixa de GCD, sem outras intercorrências de linguagem e/ou audição, no período de cinco anos. Os 200 participantes deste estudo foram divididos em três grupos (baixo risco para GCD, médio risco para GCD e alto risco para GCD) conforme os indicadores de risco aferidos pelo Protocolo de risco para a gagueira do desenvolvimento. Para determinação da variável de controle (hereditariedade positiva para a gagueira) foi considerado afetado o participante que apresentava familiar de primeiro grau (pai, mãe, irmãos) que se auto identificava como pessoa com gagueira. Todos os participantes foram avaliados segundo o Protocolo de risco para a gagueira do desenvolvimento e pela Avaliação do Perfil da Fluência de Fala. Resultados Os grupos de baixo, médio e alto risco para GCD com hereditariedade positiva não se diferenciaram estatisticamente dos grupos de baixo, médio e alto risco para GCD com hereditariedade negativa para nenhuma das variáveis demográficas e resultado da análise do Perfil de Fluência da Fala. Conclusão A variável hereditariedade não indicou o grau de risco na manifestação da fala nem identificou, decisivamente, as crianças em risco de persistência para a GCD.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312021000100333&tlng=ptFonoaudiologiaGagueiraGenéticaHereditariedadeCrianças
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