Determinação das Condições de Circulação em Aquíferos Fraturados com Auxílio de Eletrorresistividade e Perfilagem Ótica: Estudo de Caso em Petrolina, PE
Um modelo conceitual de fluxo em aquífero fraturado foi proposto com base em resultados de investigações geofísicas (com auxílio de tomografia elétrica) e perfilagem ótica de alta resolução, além de estudos do fraturamento em escala local e regional. Os resultados mostram que fraturas verticais sã...
Main Authors: | , |
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2020-04-01
|
Series: | Anuário do Instituto de Geociências |
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author | Aline Isabel de Pádua José Eloi Guimarães Campos |
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description | Um modelo conceitual de fluxo em aquífero fraturado foi proposto com base em resultados de investigações
geofísicas (com auxílio de tomografia elétrica) e perfilagem ótica de alta resolução, além de estudos do fraturamento em
escala local e regional. Os resultados mostram que fraturas verticais são importantes para a recarga e fluxo descendente,
enquanto as fraturas sub-horizontais são fundamentais para a conexão das diferentes famílias de anisotropias de maior
ângulo de mergulho, e ainda são importantes meios de transmissão para produção de água pelos poços tubulares. A
perfilagem ótica mostra que uma única fratura de baixo ângulo de mergulho, a 75,5 metros de profundidade, corresponde a uma entrada d’água responsável por vazão de 4 m3
/h em poço tubular profundo. A análise detalhada nos poços
instalados nos sítios de desenvolvimento da pesquisa mostra que a recarga do aquífero local é mais eficiente em áreas em
que os solos são pouco profundos ou ausentes, pois a condição semiárida do clima não gera superávit hídrico para que
os solos alcancem a condição ideal para que as plumas de umidade migrem em direção à zona saturada das fraturas. Os
resultados alcançados neste estudo desenvolvido na região de Petrolina, PE podem ser aplicados a outras áreas em que
aquíferos fraturados ocorrem no semiárido da região Nordeste do Brasil. |
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spelling | doaj.art-53efdf6703ae47f1b67eb58d44cbb9022023-01-03T00:26:26ZengUniversidade Federal do Rio de JaneiroAnuário do Instituto de Geociências1982-39080101-97592020-04-01431138150http://dx.doi.org/10.11137/2020_1_138_150Determinação das Condições de Circulação em Aquíferos Fraturados com Auxílio de Eletrorresistividade e Perfilagem Ótica: Estudo de Caso em Petrolina, PEAline Isabel de Pádua0José Eloi Guimarães Campos1Universidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaUm modelo conceitual de fluxo em aquífero fraturado foi proposto com base em resultados de investigações geofísicas (com auxílio de tomografia elétrica) e perfilagem ótica de alta resolução, além de estudos do fraturamento em escala local e regional. Os resultados mostram que fraturas verticais são importantes para a recarga e fluxo descendente, enquanto as fraturas sub-horizontais são fundamentais para a conexão das diferentes famílias de anisotropias de maior ângulo de mergulho, e ainda são importantes meios de transmissão para produção de água pelos poços tubulares. A perfilagem ótica mostra que uma única fratura de baixo ângulo de mergulho, a 75,5 metros de profundidade, corresponde a uma entrada d’água responsável por vazão de 4 m3 /h em poço tubular profundo. A análise detalhada nos poços instalados nos sítios de desenvolvimento da pesquisa mostra que a recarga do aquífero local é mais eficiente em áreas em que os solos são pouco profundos ou ausentes, pois a condição semiárida do clima não gera superávit hídrico para que os solos alcancem a condição ideal para que as plumas de umidade migrem em direção à zona saturada das fraturas. Os resultados alcançados neste estudo desenvolvido na região de Petrolina, PE podem ser aplicados a outras áreas em que aquíferos fraturados ocorrem no semiárido da região Nordeste do Brasil.http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2020_01/2020_01_138_150.pdfaquífero fraturadoclima semiáridofluxo subterrâneo |
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