Percepção de estagiários da área da saúde e trabalhadores de Instituições de Longa Permanência de Idosos sobre a institucionalização

Introdução: Com o progressivo aumento do envelhecimento da população, a institucionalização cresce, especialmente por, na maioria das vezes, ser a única opção de moradia e cuidado para idosos e/ou seus familiares. As concepções dos profissionais que atuam nas instituições repercutem em seus comporta...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda dos Santos Pascotini, Elenir Fedosse
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina do ABC 2018-08-01
Series:ABCS Health Sciences
Subjects:
Online Access:https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/1026
Description
Summary:Introdução: Com o progressivo aumento do envelhecimento da população, a institucionalização cresce, especialmente por, na maioria das vezes, ser a única opção de moradia e cuidado para idosos e/ou seus familiares. As concepções dos profissionais que atuam nas instituições repercutem em seus comportamentos e formas de atender/cuidar em saúde. Objetivo: Identificar a percepção de estagiários da área da saúde e trabalhadores de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) sobre a institucionalização. Métodos: Estudo quali-quantitativo através de questionário preenchido pelos estagiários e trabalhadores da ILPI. Dados interpretados a partir da análise descritiva dos dados e análise de conteúdo. Resultados: 40 indivíduos participaram da pesquisa, sendo 65% estagiários da saúde e 35% trabalhadores. Quanto aos aspectos positivos da institucionalização, surgiram duas categorias: assistência emocional (apoio e segurança, carinho e socialização entre os idosos) e assistência física (cuidados especializados e acessibilidade). Quanto aos aspectos negativos, surgiram três categorias: distanciamento do mundo exterior (afastamento da família, de bens materiais e isolamento social), regras impostas: rotina da instituição, falta de privacidade/liberdade e ausência de lazer; cuidado profissional: falta de especialidades e despreparo de profissionais. Quando questionados se morariam em uma ILPI na velhice, 22 afirmaram que sim. Conclusão: Surge a necessidade do seguimento do estudo, sugerindo-se estratégias capazes de minimizar os aspectos negativos da institucionalização nesta ILPI, detectados pela amostra, e maximizar/melhorar os aspectos positivos. É papel dos trabalhadores aprimorarem-se continuamente para melhorar as condições de funcionamento das instituições em que trabalham.
ISSN:2318-4965
2357-8114