Blade Runner BR, 2071
Este artigo analisa o cinema de Adirley Queirós tomando seu primeiro longa metragem, A cidade é uma só? (2013), como fio condutor da interpretação. Seu cinema, situado entre Brasília e Ceilândia, sitia lugares e espaços naturalizados, dessubstancializa conceitos como os de localidade, periferia, ide...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2020-04-01
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Series: | Revista de Antropologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/168432 |
Summary: | Este artigo analisa o cinema de Adirley Queirós tomando seu primeiro longa metragem, A cidade é uma só? (2013), como fio condutor da interpretação. Seu cinema, situado entre Brasília e Ceilândia, sitia lugares e espaços naturalizados, dessubstancializa conceitos como os de localidade, periferia, identidade, memória, finitude, história, arquitetura, ficção, documentário. Seu cinema evoca diálogos fecundos através de figurações da alteridade, da distopia, da entropia em cenários urbanos posmetropolis, em que se percebe a insurgência das cidades satélites enquanto lócus de contestação e crítica a projetos, tão redentores quanto autoritários, como os propostos pela ideologia modernista que planeja e institui Brasília, nos anos 1950 e 1960, no Brasil central. |
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ISSN: | 0034-7701 1678-9857 |