Obtenção do Produto Kerma no Ar- Área em Radiografia Intraoral

Introdução: Na avaliação de efeitos biológicos ou em estudos dosimétricos a grandeza dosimétrica Produto Kerma no ar-área (PKA) é de extrema relevância, pois contribui com outra perspectiva sobre a dose entregue ao paciente. Entretanto a obtenção e quantificação dessa grandeza em procedimentos intr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: da Silva Jornada, Daniela Cristina Panciera
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Radiation Protection Society (Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, SBPR) 2019-10-01
Series:Brazilian Journal of Radiation Sciences
Subjects:
Online Access:https://bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/1104
Description
Summary:Introdução: Na avaliação de efeitos biológicos ou em estudos dosimétricos a grandeza dosimétrica Produto Kerma no ar-área (PKA) é de extrema relevância, pois contribui com outra perspectiva sobre a dose entregue ao paciente. Entretanto a obtenção e quantificação dessa grandeza em procedimentos intraorais não faz parte do escopo dos protocolos de testes de controle de qualidade. Pois há necessidade de equipamentos específicos, os quais ficam restritos a centros de pesquisas ou demandam investimento financeiro adicional, o que inviabiliza usa-la na rotina diária do físico médico. Sendo assim objetivamos testar a aplicabilidade de uma metodologia para a obtenção do PKA em radiografia intraoral. Metodologia: Usamos dez equipamentos de radiologia intraoral, em plena atividade, e um detector de radiação de estado sólido para quantificar o kerma no ar incidente na saída do tubo. Sendo que para estimarmos o PKA necessitamos da área do direcionador cilíndrico, usamos filmes radiológicos ou detectores de imagens digitais, dependendo do sistema disponível no consultório odontológico. Resultados: Em todos os equipamentos houve discrepância, entre os valores nominais e mensurados para o tempo de exposição de 9% e a tensão de 8%. Os valores para o Pk ficaram entre 23,52 ± 0,07 mGy*cm2 e 71,42 ± 0,012 mGy*cm2. Conclusão: A metodologia mostrou-se facilmente aplicável podendo ser incorporada em estudos dosimétricos.
ISSN:2319-0612