Para “descolonizar” o comum: Um ensaio crítico sobre a obra de Dardot e Laval
Resumo A obra de Dardot e Laval sobre o comum ainda não foi submetida ao crivo da crítica da colonialidade. Diante dessa lacuna, exploram-se, neste artigo, as potencialidades “decoloniais” dessa obra - localizando-as em sua concepção construtivista do comum -, bem como suas armadilhas “coloniais” -...
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Universidade de Sâo Paulo
2021-09-01
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description | Resumo A obra de Dardot e Laval sobre o comum ainda não foi submetida ao crivo da crítica da colonialidade. Diante dessa lacuna, exploram-se, neste artigo, as potencialidades “decoloniais” dessa obra - localizando-as em sua concepção construtivista do comum -, bem como suas armadilhas “coloniais” - relacionadas com os limites eurocêntricos de sua arqueologia do comum, a subestimação da heterogeneidade das relações de poder e a dificuldade de facear os limites da “língua política” autorizada pelas instituições moderno-ocidentais. Conclui-se com um convite à expansão do imaginário político do comum a partir do repertório de experiências sociais não ocidentais/ não imperiais, sob o imperativo da norma da inapropriabilidade epistêmica ou cosmopolítica. |
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spelling | doaj.art-567c0b0d7d234c84b00e5687dfd988462022-12-21T17:22:01ZporUniversidade de Sâo PauloTempo Social1809-45542021-09-0133235137010.11606/0103-2070.ts.2021.176239Para “descolonizar” o comum: Um ensaio crítico sobre a obra de Dardot e LavalRafael Afonso da Silvahttps://orcid.org/0000-0003-4701-3565Resumo A obra de Dardot e Laval sobre o comum ainda não foi submetida ao crivo da crítica da colonialidade. Diante dessa lacuna, exploram-se, neste artigo, as potencialidades “decoloniais” dessa obra - localizando-as em sua concepção construtivista do comum -, bem como suas armadilhas “coloniais” - relacionadas com os limites eurocêntricos de sua arqueologia do comum, a subestimação da heterogeneidade das relações de poder e a dificuldade de facear os limites da “língua política” autorizada pelas instituições moderno-ocidentais. Conclui-se com um convite à expansão do imaginário político do comum a partir do repertório de experiências sociais não ocidentais/ não imperiais, sob o imperativo da norma da inapropriabilidade epistêmica ou cosmopolítica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702021000200351&tlng=ptPierre DardotChristian LavalComumColonialidade |
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