The historicity of music in Hegel in face of Schoenberg’s twelve-tone music = A historicidade da música em Hegel diante da música dodecafônica de Schoenberg = La historicidad de la música en Hegel frente la música dodecafónica de Schoenberg

Neste artigo, considero como seria possível pensar a historicidade da música por meio do pensamento de Hegel. Confrontarei as ideias de Hegel com um evento histórico que é considerado relevante na história da música: a música dodecafônica de Schoenberg, considerada aqui modelo de negação imanente e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Kurle, Adriano Bueno
Format: Article
Language:deu
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2019-01-01
Series:Veritas
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/33169/18741
Description
Summary:Neste artigo, considero como seria possível pensar a historicidade da música por meio do pensamento de Hegel. Confrontarei as ideias de Hegel com um evento histórico que é considerado relevante na história da música: a música dodecafônica de Schoenberg, considerada aqui modelo de negação imanente e de Aufhebung do sistema tonal em música. Neste artigo, tomo a música dodecafônica de Schoenberg como um exemplar e questiono sobre o papel da música e de sua historicidade na formação sociocultural (ou, em termos hegelianos, no Geist absoluto). Divido a exposição em quatro partes, a saber (1) a posição da arte diante do Geist absoluto; (2) a exposição geral da arte nos Cursos de Filosofia da Arte, situando a música enquanto forma de arte singular; (3) uma análise das características da música em Hegel e (4) a confrontação com a música dodecafônica de Schoenberg. Eu concluo que a música, enquanto forma artística, traz a forma do sentido interior de uma subjetividade social, um modo de sentir e de compreender sons que se transforma através da história – e que têm, tanto a música quanto a forma interna da subjetividade social, uma historicidade que pode ser compreendida dialeticamente. Neste sentido, o início do século XX na música revela, com Schoenberg e outros compositores, novas configurações intuitivas desta subjetividade social
ISSN:0042-3955
1984-6746