Estimativas das alterações de longo prazo na linha de praia do Litoral Oriental do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil
<p class="MDPI17abstract">Falésias marinhas ativas e praias arenosas são ecossistemas costeiros altamente dinâmicos, portanto, rápida e intensamente afetados por processos erosivos em escalas temporais de curto a longo prazo, conduzindo a impactos irreversíveis nos demais ecossistema...
Main Authors: | , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2022-01-01
|
Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1953 |
Summary: | <p class="MDPI17abstract">Falésias marinhas ativas e praias arenosas são ecossistemas costeiros altamente dinâmicos, portanto, rápida e intensamente afetados por processos erosivos em escalas temporais de curto a longo prazo, conduzindo a impactos irreversíveis nos demais ecossistemas da orla marítima. Conhecer e quantificar os processos envolvidos nessa dinâmica é de fundamental importância para o eficiente gerenciamento costeiro. Este artigo investiga as modificações ocorridas nas linhas de praia do Litoral Oriental do Estado do Rio Grande do Norte nas últimas três décadas (entre 1988 e 2018) e discute os processos costeiros envolvidos, por meio da quantificação de taxas médias e máximas de erosão e acreção na linha de praia, com base no processamento digital de imagens multiespectrais de Sensoriamento Remoto e Sistema de Informações Geográficas. Na avaliação comparativa das mudanças nas linhas de praia considerou os erros e incertezas inerentes à resolução espacial de imagens de sensoriamento remoto, técnicas de georreferenciamento e procedimentos de extração de cada linha de praia nas análises estatísticas utilizando os módulos do Digital Shoreline Analysis System. Os resultados mostram balanço final erosivo para cerca de 45% das linhas de praia nas três últimas décadas. As taxas médias de variação das linhas de praia indicam recuos da ordem de -1,20 m/ano e acreção de 1,71 m/ano. Logo, a magnitude da erosão é expressiva, com trechos assinalando máximos de acreção em 19,5 m/ano e de erosão da ordem de -2,76 m/ano.</p> |
---|---|
ISSN: | 1519-1540 2236-5664 |