Estudo de coorte em áreas de risco para leishmaniose visceral canina em municípios da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil.
Este estudo objetivou investigar a incidência de leishmaniose visceral em populações caninas de áreas de risco para a doença previamente identificados nos municípios de Lauro de Freitas e Camaçari, Bahia e estimar a associação entre variáveis de risco e a soroconversão de cães tidos como soronegativ...
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| Published: |
Universidade Federal da Bahia
2007-03-01
|
| Series: | Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal |
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| Online Access: | http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/article/view/723 |
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| author | Fred S. Julião Lídia S. Oliveira Bárbara M.P.S Souza Aroldo J.B. Carneiro Diana V.V. Bittencourt Daniele C. Leal Cyro M.B. Gomes Neto Débora C. P. M Barboza Verena M.M. Souza Carlos R. Franke |
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| description | Este estudo objetivou investigar a incidência de leishmaniose visceral em populações caninas de áreas de risco para a doença previamente identificados nos municípios de Lauro de Freitas e Camaçari, Bahia e estimar a associação entre variáveis de risco e a soroconversão de cães tidos como soronegativos em estudo prévio. Cerca de nove a 18 meses foi o intervalo entre a primeira sorologia (estudo prévio) e os resultados descritos neste trabalho. Das 20 áreas de risco reexaminadas, foram testadas em enzime-linked immunosorbent assay amostras de 147 cães e aplicado simultaneamente um questionário epidemiológico aos respectivos proprietários. A incidência geral encontrada foi de 18,4% (27/147), sendo 17,4% (4/23) em Lauro de Freitas e 18,5% em Camaçari (23/124). A presença de galinha e suínos no peridomicílio e registro de cão com leishmaniose visceral eliminado na vizinhança resultaram em incremento do risco relativo de infecção dos cães por Leishmania sp. A eutanásia dos cães previamente detectados como soropositivos, não contribuiu efetivamente para a eliminação da transmissão do parasito nas áreas de risco. Estes dados demonstram que estas áreas permaneceram com transmissão ativa do parasito mesmo após a retirada, ainda que incompleta no município de Camaçari, dos cães soropositivos, e discute a participação de alguns fatores de risco na manutenção da endemicidade nestas áreas. |
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| publishDate | 2007-03-01 |
| publisher | Universidade Federal da Bahia |
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| series | Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal |
| spelling | doaj.art-581fc0624ecd4e9bb0f64c5f94c11ccb2023-08-02T03:18:09ZengUniversidade Federal da BahiaRevista Brasileira de Saúde e Produção Animal1519-99402007-03-0172Estudo de coorte em áreas de risco para leishmaniose visceral canina em municípios da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil.Fred S. JuliãoLídia S. OliveiraBárbara M.P.S SouzaAroldo J.B. CarneiroDiana V.V. BittencourtDaniele C. LealCyro M.B. Gomes NetoDébora C. P. M BarbozaVerena M.M. SouzaCarlos R. FrankeEste estudo objetivou investigar a incidência de leishmaniose visceral em populações caninas de áreas de risco para a doença previamente identificados nos municípios de Lauro de Freitas e Camaçari, Bahia e estimar a associação entre variáveis de risco e a soroconversão de cães tidos como soronegativos em estudo prévio. Cerca de nove a 18 meses foi o intervalo entre a primeira sorologia (estudo prévio) e os resultados descritos neste trabalho. Das 20 áreas de risco reexaminadas, foram testadas em enzime-linked immunosorbent assay amostras de 147 cães e aplicado simultaneamente um questionário epidemiológico aos respectivos proprietários. A incidência geral encontrada foi de 18,4% (27/147), sendo 17,4% (4/23) em Lauro de Freitas e 18,5% em Camaçari (23/124). A presença de galinha e suínos no peridomicílio e registro de cão com leishmaniose visceral eliminado na vizinhança resultaram em incremento do risco relativo de infecção dos cães por Leishmania sp. A eutanásia dos cães previamente detectados como soropositivos, não contribuiu efetivamente para a eliminação da transmissão do parasito nas áreas de risco. Estes dados demonstram que estas áreas permaneceram com transmissão ativa do parasito mesmo após a retirada, ainda que incompleta no município de Camaçari, dos cães soropositivos, e discute a participação de alguns fatores de risco na manutenção da endemicidade nestas áreas.http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/article/view/723Leishmaniose visceral caninaLeishmania chagasiincidênciarisco relativo. |
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