<b>Flutuação populacional e previsão de gerações de <em>Grapholita molesta</em> (Busck, 1916) (Lepidoptera: Tortricidae) em pessegueiro, <em>Prunus persica</em> (Linnaeus) Batsch</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v28i3.963
A mariposa-oriental, Grapholita molesta (Busck, 1916), encontra-se distribuída em quase todas as partes do mundo, constituindo importante praga do pessegueiro, Prunus persica (Linnaeus) Batsch. Este estudo foi desenvolvido em pomar comercial de pessegueiro localizado em Taiúva, São Paulo, durante os...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Eduem (Editora da Universidade Estadual de Maringá)
2008-03-01
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Series: | Acta Scientiarum: Agronomy |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAgron/article/view/963 |
Summary: | A mariposa-oriental, Grapholita molesta (Busck, 1916), encontra-se distribuída em quase todas as partes do mundo, constituindo importante praga do pessegueiro, Prunus persica (Linnaeus) Batsch. Este estudo foi desenvolvido em pomar comercial de pessegueiro localizado em Taiúva, São Paulo, durante os anos 1997 a 2003, visando obter a flutuação populacional de adultos de G. molesta relacionando-a com fatores meteorológicos. O estudo também visou determinar uma data biofix adequada para prever a ocorrência de gerações da praga por meio de um modelo de graus-dia. A amostragem da mariposa-oriental e de insetos predadores foi efetuada com armadilha plástica com suco de pêssego e armadilha adesiva amarela, respectivamente. A influência de fatores físicos e biológicos foi avaliada por análise de correlação linear simples. Os maiores picos populacionais de G. molesta ocorreram nos meses de maio, julho e outubro. As correlações obtidas sugerem que a baixa umidade ambiental pode ter sido fator de mortalidade para G. molesta. O elevado número de pulverizações de inseticida pode ter causado impacto negativo sobre inimigos naturais contribuindo para a elevada densidade do inseto-praga no período de 1998 a 1999. A data de constatação da presença de gemas vegetativas e de flor diferenciadas no pessegueiro mostrou-se adequada para se iniciar a contagem de graus-dia para prever gerações de G. molesta. Esses resultados devem ajudar a implementação de programas para prever picos populacionais de adultos de G. molesta visando à aplicação de inseticidas. Recomenda-se a validação do modelo de graus-dia em outras localidades para comprovar os resultados obtidos. |
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ISSN: | 1679-9275 1807-8621 |