O QUOTIDIANO FAMILIAR: PALCO DA EXPERIÊNCIA DO ADOECIMENTO DO ADULTO JOVEM

RESUMO Introdução: a família é grupo coletivo formado por múltiplos arranjos cujo adoecimento crônico gera grandes modificações. Objetivo: compreender o quotidiano de cuidado expresso por um adulto jovem em condição de adoecimento crônico e sua família. Método: estudo qualitativo fundamentado na Soc...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rafaely de Cassia Nogueira Sanches, Vanessa Denardi Antoniasse Baldissera, Ana Maria Peçanha, Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2018-03-01
Series:REME: Revista Mineira de Enfermagem
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49852
Description
Summary:RESUMO Introdução: a família é grupo coletivo formado por múltiplos arranjos cujo adoecimento crônico gera grandes modificações. Objetivo: compreender o quotidiano de cuidado expresso por um adulto jovem em condição de adoecimento crônico e sua família. Método: estudo qualitativo fundamentado na Sociologia Compreensiva do Quotidiano de Michel Maffesoli, operacionalizada pela entrevista em profundidade realizada durante 12 visitas domiciliares a uma pessoa com doença crônica e sua família. A análise se deu por meio da "razão sensível", sendo os ciclos de repetições e permanência que constroem no quotidiano guias da organização sistemática. Resultados: a participante do estudo foi Atena, mulher jovem, com lúpus eritematoso e hipertensão arterial sistêmica há 15 anos e insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico há quatro anos. Os dados foram organizados de modo a demonstrar as características da vida familiar de Atena e posteriormente discutiram-se as duas unidades de significados. Discussão: compreendeu-se que a família é um grupo coletivo que vive a alteridade, num equilíbrio conflitivo e harmonioso o qual constitui a socialidade de base. É devido à existência da socialidade que as formas do quotidiano podem ser usadas como maneira de resistir a imposições de poderes externos pela pessoa adoecida apoiada pelos familiares. Conclusão: é preciso reconhecer a importância do quotidiano familiar, pois é o lugar onde se constrói e compartilha as escolhas e comportamentos diante da experiência do adoecimento.
ISSN:1415-2762
2316-9389