Escrever o poder: Os autos de vassalagem e a vulgarização da escrita entre as elites africanas Ndembu
Em trabalhos recentes foi posta em evidência a importância do uso da escrita para a construção da história de Angola, por meio do exemplo exuberante dos Estados Ndembu. Sem abandonar os problemas associados à escrita, procuramos centrar-nos na segunda metade do século XVIII e primeiras décadas do X...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2006-12-01
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Series: | Revista de História |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19035 |
Summary: | Em trabalhos recentes foi posta em evidência a importância do uso da escrita para a construção da história de Angola, por meio do exemplo exuberante dos Estados Ndembu. Sem abandonar os problemas associados à escrita, procuramos centrar-nos na segunda metade do século XVIII e primeiras décadas do XIX, para dar conta de uma articulação entre política colonial e sedimentação de uma linguagem burocrática que estrutura as relações entre poderes constituídos e reconhecidos entre si. Burocracias coloniais e burocracias africanas, rotas burocráticas assentes numa retórica fina, dão-se a conhecer em documentação que cobre uma área geográfica vasta (governos de Angola e Benguela) e uma hierarquia institucional ampla (desde o Conselho Ultramarino aos documentos dos sobados, passando pelos capitães-mores dos presídios). |
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ISSN: | 0034-8309 2316-9141 |