Estéticas Insurgentes e Mídia-Multidão │ Insurgent esthetics and multitude-media

RESUMO Nas jornadas de Junho de 2013 vimos emergir novas formas de midialivrismo e midiativismo em que a linguagem e a experimentação criam outra partilha do sensível. Uma experiência no fluxo e em fluxo, que inventa tempo e espaço, poética do descontrole e do acontecimento. Exprimir o “grito”, como...

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Bibliographic Details
Main Author: Ivana Bentes
Format: Article
Language:English
Published: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ 2014-05-01
Series:Liinc em Revista
Subjects:
Online Access:http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3552
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spelling doaj.art-591ed5fcc6694d648e2ae42b75b0d59c2022-12-21T19:44:47ZengPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJLiinc em Revista1808-35362014-05-0110110.18617/liinc.v10i1.7042827Estéticas Insurgentes e Mídia-Multidão │ Insurgent esthetics and multitude-mediaIvana Bentes0UFRJRESUMO Nas jornadas de Junho de 2013 vimos emergir novas formas de midialivrismo e midiativismo em que a linguagem e a experimentação criam outra partilha do sensível. Uma experiência no fluxo e em fluxo, que inventa tempo e espaço, poética do descontrole e do acontecimento. Exprimir o “grito”, como escreveu Jacques Ranciere, tanto quanto tomar posse da palavra é o modo de desestabilizar a partilha do sensível e produzir um deslocamento dos desejos e constituir o sujeito político multidão. A importância das mídias on-line, mídias livres e midiativistas nesse grito desestabilizador nos parecem decisivas na constituição de uma nova forma de experimentar a politica.  A multidão  capaz de se autogovernar  a partir de ações e proposições policêntricas, distribuídas, atravessadas por poderes e potências muitas vezes em violento conflito,  constitui uma esfera pública em rede, autônoma em relação aos sistemas midiáticos e políticos tradicionais. Uma análise da experiência de transmissão ao vivo da Midia Ninja, sua relação com os processos do cinema e sua filiação e parte das chamadas revoluções P2P ou  revoluções distribuídas em que a heterogeneidade da multidão emerge em sinergia com os processos de auto-organização (autopoiesis) das redes. Palavras-chave: Midiativismo; Midia Ninja; Estéticas; Audiovisual; Redes.         ABSTRACT In the June Journeys of 2013 we saw an emergence of new forms of mediactivism in which language and experimentation create another distribution of the sensitive . An experiment on the flow which invents time and space , a poetics of flux and the event. To express the " Scream ", wrote Jacques Ranciere, as much as taking ownership of the word is the way to destabilize the distribution of the sensitive and to produce a displacement of desires and to constitute the multitude as a political actor. The importance of online media , free media and destabilizing mediactivists seems decisive in the architecture of a new form of political experience .  A multitude capable of self-government based on polycentric and distributed action, crossed by frequently conflicting powers, constitutes a public networked sphere - autonomous with regard to traditional media and political systems .  An analysis of live broadcasting by Media Ninja, its relation with the processes of cinema and its filiation, and part of the so-called P2P revolutions or  distributed revolutions in which the heterogeneity of the multitude emerges in synergy with self-organization processes (autopoiesis ) of networks is attempted in this article. Keywords: Mediactivism; Midia Ninja; Aesthetic;  Audiovisual networks.http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3552MidiativismoMidia NinjaEstéticasAudiovisualRedes.
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