Geoquímica de Luvissolo sob diferentes sistemas de manejo no Semiárido brasileiro
A atividade agropecuária intensiva no Semiárido brasileiro (SAB) tem causado a degradação das propriedades químicas do solo. A pesquisa objetivou avaliar os efeitos das práticas de manejo utilizadas em agroecossistemas no SAB sobre a constituição geoquímica de Luvissolo Crômico. Foram realizadas col...
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Format: | Article |
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Published: |
Reativar Ambiental
2023-02-01
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Series: | Revista Brasileira de Meio Ambiente |
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author | Letícia Moro Rodrigo Santana Macedo Érica Olandini Lambais Kalline de Almeida Alves Carneiro Raimundo Nonato de Araújo Neto Alexandre Pereira de Bakker |
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description | A atividade agropecuária intensiva no Semiárido brasileiro (SAB) tem causado a degradação das propriedades químicas do solo. A pesquisa objetivou avaliar os efeitos das práticas de manejo utilizadas em agroecossistemas no SAB sobre a constituição geoquímica de Luvissolo Crômico. Foram realizadas coletas de solo na camada de 0-10 cm em três agroecossistemas familiares, sob Luvissolo Crômico, localizados no município de Queimadas, Paraíba, Brasil. Os sistemas de cultivo avaliados foram: Caatinga sob pastejo (CP), silviagrícola (SS) e monocultivo (SM). A análise geoquímica foi realizada por meio de espectrometria de fluorescência de raios X por dispersão de energia (EDXRF) e quantificados os percentuais de SiO2, Al2O3, Fe2O3, MgO, CaO, TiO2, K2O, SO3, MnO, P2O5, ClO, Cr2O3, V2O5, CeO2. A melhor condição geoquímica do solo foi observada no SS, com maiores valores de MgO, CaO, TiO2, K2O, SO3 e P2O5, e menor deAl2O3. A CP apresentou valores intermediários, enquanto o SM apresentou exaurimento do solo, com os menores valores de elementos essenciais às plantas. A análise geoquímica é uma ferramenta viável para o monitoramento da degradação química do solo sob diferentes manejos. A prática do monocultivo acarreta em exaurimento de nutrientes essenciais às plantas, assim, sistemas de manejo que integram diferentes espécies de plantas ou plantas e animais são preferíveis às condições do SAB. |
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spelling | doaj.art-59380e372ab24d6eb70e8caa04ff5ff22023-06-23T20:44:00ZengReativar AmbientalRevista Brasileira de Meio Ambiente2595-44312023-02-01111288Geoquímica de Luvissolo sob diferentes sistemas de manejo no Semiárido brasileiroLetícia Moro0Rodrigo Santana MacedoÉrica Olandini LambaisKalline de Almeida Alves CarneiroRaimundo Nonato de Araújo NetoAlexandre Pereira de BakkerINSAA atividade agropecuária intensiva no Semiárido brasileiro (SAB) tem causado a degradação das propriedades químicas do solo. A pesquisa objetivou avaliar os efeitos das práticas de manejo utilizadas em agroecossistemas no SAB sobre a constituição geoquímica de Luvissolo Crômico. Foram realizadas coletas de solo na camada de 0-10 cm em três agroecossistemas familiares, sob Luvissolo Crômico, localizados no município de Queimadas, Paraíba, Brasil. Os sistemas de cultivo avaliados foram: Caatinga sob pastejo (CP), silviagrícola (SS) e monocultivo (SM). A análise geoquímica foi realizada por meio de espectrometria de fluorescência de raios X por dispersão de energia (EDXRF) e quantificados os percentuais de SiO2, Al2O3, Fe2O3, MgO, CaO, TiO2, K2O, SO3, MnO, P2O5, ClO, Cr2O3, V2O5, CeO2. A melhor condição geoquímica do solo foi observada no SS, com maiores valores de MgO, CaO, TiO2, K2O, SO3 e P2O5, e menor deAl2O3. A CP apresentou valores intermediários, enquanto o SM apresentou exaurimento do solo, com os menores valores de elementos essenciais às plantas. A análise geoquímica é uma ferramenta viável para o monitoramento da degradação química do solo sob diferentes manejos. A prática do monocultivo acarreta em exaurimento de nutrientes essenciais às plantas, assim, sistemas de manejo que integram diferentes espécies de plantas ou plantas e animais são preferíveis às condições do SAB.https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1399desertificação, semiárido, agroecossistemas. |
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