| Summary: | A partir do encontro com as expressões dançantes ancestrais do Wallmapu e seus saberes milenares, este artigo propõe uma perspectiva da dança que se desdobra no territorial e que, para além da subjetividade ocidental moderna, constitui uma sensibilidade diferente do global dominante que deriva em formas alternativas de convivência entre os seres que habitam os territórios, humanos e não humanos. A noção de dança é rearticulada desde a perspectiva ancestral, concebida como acontecimento que se manifesta em tudo o que existe, para propor caminhos para um saber sensível que possibilite pensar (e atuar) outras formas de articulação entre corpos e territórios, diferente do extrativismo que caracteriza a atual normalidade capitalista global.
|