Summary: | A forma que a avaliação assume no interior da escola capitalista não pode ser desvinculada da própria forma de uma escola constituída para atender a determinadas funções sociais da sociedade. Excluir e subordinar têm sido as funções preferenciais que estão na base da organização da atual forma escola. As razões para tais funções se devem ao fato de que, nesta visão, a sociedade é apresentada como um dado pronto e acabado devendo a juventude conformar-se a esta. Isola-se a escola da vida e se elege o interior da sala de aula como palco privilegiado do processo educativo. A forma que a avaliação toma é devedora destas decisões. Ao isolar-se da vida, a escola isola-se do trabalho socialmente útil, em seu sentido amplo, o qual poderia ser um elemento fundamental na própria constituição do processo de avaliação da escola. Mas, para isso, a escola teria que assumir outra forma abrindo possibilidades para outras formas de avaliação também.
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