Avaliação: para além da “forma escola”

A forma que a avaliação assume no interior da escola capitalista não pode ser desvinculada da própria forma de uma escola constituída para atender a determinadas funções sociais da sociedade. Excluir e subordinar têm sido as funções preferenciais que estão na base da organização da atual forma escol...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luiz Carlos de Freitas
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2010-09-01
Series:Educação: Teoria e Prática
Subjects:
Online Access:http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/4086
Description
Summary:A forma que a avaliação assume no interior da escola capitalista não pode ser desvinculada da própria forma de uma escola constituída para atender a determinadas funções sociais da sociedade. Excluir e subordinar têm sido as funções preferenciais que estão na base da organização da atual forma escola. As razões para tais funções se devem ao fato de que, nesta visão, a sociedade é apresentada como um dado pronto e acabado devendo a juventude conformar-se a esta. Isola-se a escola da vida e se elege o interior da sala de aula como palco privilegiado do processo educativo. A forma que a avaliação toma é devedora destas decisões. Ao isolar-se da vida, a escola isola-se do trabalho socialmente útil, em seu sentido amplo, o qual poderia ser um elemento fundamental na própria constituição do processo de avaliação da escola. Mas, para isso, a escola teria que assumir outra forma abrindo possibilidades para outras formas de avaliação também.
ISSN:1981-8106