Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização

Resumo Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Caroline Pacievitch, Nilton Mullet Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação 2021-04-01
Series:Educação e Pesquisa
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022021000100716&tlng=en
_version_ 1797759045560434688
author Caroline Pacievitch
Nilton Mullet Pereira
author_facet Caroline Pacievitch
Nilton Mullet Pereira
author_sort Caroline Pacievitch
collection DOAJ
description Resumo Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicam-se os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros.
first_indexed 2024-03-12T18:38:47Z
format Article
id doaj.art-59bd5bd47610402daf183bee2e5ace8b
institution Directory Open Access Journal
issn 1678-4634
language English
last_indexed 2024-03-12T18:38:47Z
publishDate 2021-04-01
publisher Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação
record_format Article
series Educação e Pesquisa
spelling doaj.art-59bd5bd47610402daf183bee2e5ace8b2023-08-02T07:54:57ZengUniversidade de São Paulo, Faculdade de EducaçãoEducação e Pesquisa1678-46342021-04-014710.1590/s1678-4634202147226080Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalizaçãoCaroline Pacievitchhttps://orcid.org/0000-0003-3484-8168Nilton Mullet Pereirahttps://orcid.org/0000-0002-2280-1920Resumo Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicam-se os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022021000100716&tlng=enEnsino de históriaPensamentoDispositivo de banalidade
spellingShingle Caroline Pacievitch
Nilton Mullet Pereira
Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
Educação e Pesquisa
Ensino de história
Pensamento
Dispositivo de banalidade
title Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
title_full Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
title_fullStr Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
title_full_unstemmed Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
title_short Linhas de criação em uma aula de história: o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
title_sort linhas de criacao em uma aula de historia o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalizacao
topic Ensino de história
Pensamento
Dispositivo de banalidade
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022021000100716&tlng=en
work_keys_str_mv AT carolinepacievitch linhasdecriacaoemumaauladehistoriaoparadoxodopensamentodiantedodispositivodebanalizacao
AT niltonmulletpereira linhasdecriacaoemumaauladehistoriaoparadoxodopensamentodiantedodispositivodebanalizacao