CONCENTRAÇí-ES DE GLICOGí­Å NIO EM DIFERENTES TECIDOS DE PACU (Piaractus mesopotamicus HOLMBERG, 1887

Procurando determinar as concentrações de glicogênio em diferentes tecidos de pacus criados em cativeiro, e se estas concentrações apresentam alterações relacionadas com sexo e mês do ano, peixes com peso corporal médio variando entre 2.204,00 e 2.571,00 g e comprimento padrão médio entre 40,59 e 4...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Elenise Gonçalves de OLIVEIRA, Elisabeth Criscuolo URBINATI, Valéria Leão SOUZA, Damares Perecim ROVIERO
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2019-04-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/1380
Description
Summary:Procurando determinar as concentrações de glicogênio em diferentes tecidos de pacus criados em cativeiro, e se estas concentrações apresentam alterações relacionadas com sexo e mês do ano, peixes com peso corporal médio variando entre 2.204,00 e 2.571,00 g e comprimento padrão médio entre 40,59 e 43,38 cm, foram capturados em quatro meses do ano (maio, agosto, novembro e fevereiro), mantidos em jejum por 24 - 48 horas, anestesiados com MS 222 e sacrificados. Em seguida, o fí­­gado e gônadas foram retirados e pesados para determinação do í­­ndice hepatossomático (IHS %) e í­­ndice gonadossomático (IGS % ), respectivamente. Logo após foram colhidas amostras do fí­­gado, músculo branco, músculo vermelho, coração e gônadas para dosagem de glicogênio pelo método da antrona. Os resultados obtidos comprovaram que o tecido hepático foi o principal sí­­tio de glicogênio. Neste tecido, as concentrações foram mais baixas em maio, aumentaram em agosto e atingiram um pico em novembro e fevereiro. As concentrações de glicogênio no coração, músculo branco, músculo vermelho e gônadas não diferiram estatisticamente entre si, como também não se alteraram ao longo dos meses estudados. Os valores de IGS e de IHS foram menores nos machos. Nos machos, o IGS não diferiu entre os meses estudados, e nas fêmeas, o maior í­­ndice foi registrado em maio. As variações no IHS observadas durante os meses estudados foram independentes do sexo, sendo que os valores registrados em maio, foram significativamente menores que no inverno.
ISSN:1678-2305