Incidência e fatores de risco associados à falha na ventilação não invasiva em pacientes pediátricos
Introdução: Suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada. Objetivo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Métodos: Coorte retrospectiva a partir de p...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
2022-05-01
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Series: | Clinical and Biomedical Research |
Subjects: | |
Online Access: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/112032 |
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author | Jonas Michel Wolf Glaucia Stumm Vagner Pereira Elisangela Furlin Janaína Turcatto Marcelo Saldanha Caroline Dani Luiz Forgiarini |
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description | Introdução: Suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada. Objetivo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.
Métodos: Coorte retrospectiva a partir de prontuários de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) Pediátrica de um Hospital de Caxias do Sul, entre
maio de 2017 e outubro de 2019, que utilizaram VNI.
Resultados: Incidência de falha na VNI foi de 33%. Asma (RR = 1,36; IC95% = 1,08- 1,72), uso de VNI em pacientes pós-extubação (RR = 1,97; IC95% = 1,17-3,29), uso contínuo da VNI (RR = 2,44; IC95% = 1,18-5,05), encerramento à noite (RR = 2,52; IC95% = 1,53-4,14), modalidade final ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) (RR = 4,20; IC95% = 2,20-7,90), pressão expiratória positiva final (PEEP) no início da ventilação (6,8 ± 1,1; p < 0,01) e fração inspiratória de O2 (FIO2) final (53,10 ± 18,50; p < 0,01) foram associados à falha. Adicionalmente, pressão arterial
sistólica (PAS) inicial (118,68 ± 18,68 mmHg; p = 0,02), frequência respiratória inicial (FR) (47,69 ± 14,76; p = 0,28) e final (47,54 ± 14,76; p < 0,01) foram associados a falha.
Conclusão: Modalidade ventilatória final SIMV, demostra ser o melhor preditor de risco de falha, seguido do turno em que a VNI é finalizada, onde à noite existe maior risco de falha. Foram preditores de falha, porém com menor robustez, a pressão positiva inspiratória (PIP) final e a FR final. |
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spelling | doaj.art-5a3e530319a540fdada23ce458572e292022-12-22T01:33:00ZengHospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Clinical and Biomedical Research2357-97302022-05-0142193428Incidência e fatores de risco associados à falha na ventilação não invasiva em pacientes pediátricosJonas Michel Wolf0https://orcid.org/0000-0001-7577-464XGlaucia Stumm1Vagner Pereira2Elisangela Furlin3Janaína Turcatto4Marcelo Saldanha5Caroline Dani6Luiz Forgiarini7Universidade Luterana do BrasilCentro Universitário Metodista -IPAFundação Universidade de Caxias do Sul - Hospital GeralFundação Universidade de Caxias do Sul - Hospital GeralFundação Universidade de Caxias do Sul - Hospital GeralFundação Universidade de Caxias do Sul - Hospital GeralCentro Universitário Metodista -IPACentro Universitário Metodista -IPAIntrodução: Suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada. Objetivo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Métodos: Coorte retrospectiva a partir de prontuários de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) Pediátrica de um Hospital de Caxias do Sul, entre maio de 2017 e outubro de 2019, que utilizaram VNI. Resultados: Incidência de falha na VNI foi de 33%. Asma (RR = 1,36; IC95% = 1,08- 1,72), uso de VNI em pacientes pós-extubação (RR = 1,97; IC95% = 1,17-3,29), uso contínuo da VNI (RR = 2,44; IC95% = 1,18-5,05), encerramento à noite (RR = 2,52; IC95% = 1,53-4,14), modalidade final ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) (RR = 4,20; IC95% = 2,20-7,90), pressão expiratória positiva final (PEEP) no início da ventilação (6,8 ± 1,1; p < 0,01) e fração inspiratória de O2 (FIO2) final (53,10 ± 18,50; p < 0,01) foram associados à falha. Adicionalmente, pressão arterial sistólica (PAS) inicial (118,68 ± 18,68 mmHg; p = 0,02), frequência respiratória inicial (FR) (47,69 ± 14,76; p = 0,28) e final (47,54 ± 14,76; p < 0,01) foram associados a falha. Conclusão: Modalidade ventilatória final SIMV, demostra ser o melhor preditor de risco de falha, seguido do turno em que a VNI é finalizada, onde à noite existe maior risco de falha. Foram preditores de falha, porém com menor robustez, a pressão positiva inspiratória (PIP) final e a FR final.https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/112032risk factorsnoninvasive ventilationpediatric intensive care unitrespiratory failuremechanical ventilationpositive-pressure respiration. |
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