CULTURA, EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA: INTERFACES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E O USO DOS DITOS POPULARES NA SALA DE AULA
O presente artigo se propõe a discutir a intersecção entre temas relacionados à cultura, educação e Geografia, pensando os ditos populares como dispositivos didáticos a serem utilizados nas aulas de Geografia. A cultura, a qual abarca múltiplos conhecimentos, inclusive a sabedoria popular, possui in...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2018-07-01
|
Series: | Revista Tamoios |
Online Access: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/33674 |
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author | Beatriz Magalhães Santos José Vitor Rossi Souza |
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collection | DOAJ |
description | O presente artigo se propõe a discutir a intersecção entre temas relacionados à cultura, educação e Geografia, pensando os ditos populares como dispositivos didáticos a serem utilizados nas aulas de Geografia. A cultura, a qual abarca múltiplos conhecimentos, inclusive a sabedoria popular, possui inúmeras definições, constituindo-se através da relação entre homem e natureza. Ao adquirir esse repertório cultural, os seres humanos se utilizam das formas de comunicação, como a oralidade, para transmiti-lo, o que inclui os ditos populares como meio de aquisição de saberes necessários à sobrevivência e também como instrumento de resistência frente ao mundo globalizado. Nesse contexto, ao pensar as formas e as razões do fazer educativo, encontram-se diversos espaços em que a educação pode se efetivar, mas levando em consideração a centralidade da instituição escolar como responsável por esse processo, constata-se a exclusão da sabedoria popular do conjunto de conhecimentos que são transmitidos através das disciplinas que compõe o currículo escolar. Por isso defendemos o uso do saber popular em sala de aula, principalmente nas aulas de Geografia, pensando o ensino de forma plural, interdisciplinar e multilinguístico, porém sem advogar em favor da supremacia de um tipo de conhecimento em detrimento de outros. |
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publisher | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
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spelling | doaj.art-5ac242ea517043c0b57bc994afc1058e2022-12-22T02:37:03ZengUniversidade do Estado do Rio de JaneiroRevista Tamoios1676-19951980-44902018-07-0114110.12957/tamoios.2018.3367420383CULTURA, EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA: INTERFACES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E O USO DOS DITOS POPULARES NA SALA DE AULABeatriz Magalhães Santos0José Vitor Rossi Souza1Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio ClaroUniversidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" Câmpus Rio ClaroO presente artigo se propõe a discutir a intersecção entre temas relacionados à cultura, educação e Geografia, pensando os ditos populares como dispositivos didáticos a serem utilizados nas aulas de Geografia. A cultura, a qual abarca múltiplos conhecimentos, inclusive a sabedoria popular, possui inúmeras definições, constituindo-se através da relação entre homem e natureza. Ao adquirir esse repertório cultural, os seres humanos se utilizam das formas de comunicação, como a oralidade, para transmiti-lo, o que inclui os ditos populares como meio de aquisição de saberes necessários à sobrevivência e também como instrumento de resistência frente ao mundo globalizado. Nesse contexto, ao pensar as formas e as razões do fazer educativo, encontram-se diversos espaços em que a educação pode se efetivar, mas levando em consideração a centralidade da instituição escolar como responsável por esse processo, constata-se a exclusão da sabedoria popular do conjunto de conhecimentos que são transmitidos através das disciplinas que compõe o currículo escolar. Por isso defendemos o uso do saber popular em sala de aula, principalmente nas aulas de Geografia, pensando o ensino de forma plural, interdisciplinar e multilinguístico, porém sem advogar em favor da supremacia de um tipo de conhecimento em detrimento de outros.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/33674 |
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