Summary: | Resumo: O objetivo do artigo é discutir como o Estado brasileiro tem buscado regulamentar práticas religiosas em comunidades terapêuticas (CTs) e como elas reagem a esse movimento. Para isso, analisamos as normativas nacionais que regulamentam as CTs no Brasil e realizamos estudo de caso sobre o estado de São Paulo. A metodologia baseia-se na triangulação de técnicas: revisão bibliográfica, análise documental e entrevistas. Nosso principal argumento é que a categoria espiritualidade é coconstruída a partir de interações e conflitos, se tratando de um encaixe institucional que, ao mesmo tempo em que permite a manutenção da religião como um dos tripés do tratamento proposto pelas CTs, também assegura a elas um caráter de pluralidade religiosa, abrindo espaço para o financiamento estatal.
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